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Paulo Neto
Coitados, eles não são perfeitos, mas esforçam-se. E isso, nos tempos de desmérito correntes, já tem muito valor. Muito valor!
O Parque Urbano (?) da Aguieira, depois que o RD falou no assunto, foi ao barbeiro dar um “cházinho”. A carecada ainda ficou por fazer. Mas já é menos “selva”. Ou a cortaram ou mingou de pejo.
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Num país tão relativo, onde a presidente da AR é do tipo esotérico, o presidente da República acha que comemos bifes a mais e “sofremos efeitos da vida fácil”, o primeiro-ministro é um génio Aladino e o presidente da autarquia viseense um iluminado cronista, à espera dos Qren’s como do brioche para o café… nem está mal. Nem está mal!
Pena é que a mata do Fontelo… Uma pena de partir o mais empedrenido coração…
Pena é que o slide da Radial de Santiago permaneça estragado há meio ano, privando centenas de crianças de aí brincarem e por meros 20 euros de uma tabuinha. E outros a aleijar-se…
Senhor presidente da Junta, para um autarca tão bem pago pelo erário público como Vossência, é um desmérito… um desmérito!
Faça a obra que o RD gratifica-o com os 20 euritos (sabemos que a sua Junta anda aflita e que a coisa já mal dá para a revisão da Passat, mas…).
Já que o Bar não abre e os utentes mictam no Pavia (sendo vossência tão cuidadoso nesta matéria…), ao menos, para as crianças (a quem tanto afecto parece dedicar)… a tabuinha, senhor… a tabuinha…
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No parque do H Montebelo a rega continua desvairada fruto da azelhice de algum condutor imprudente… acontece quando há reuniões de dezenas de políticos naquela unidade. Ele são lusitanos, suevos, alanos, visigodos e, até, vândalos… Uma praga, esta tralha política, habituada a levar tudo à sua frente. Até estragam os carrinhos, mas como não são deles… o Zé, solícito, paga!
E o senhor presidente da Junta, na sua sapiente tolerância, desculpar-me-á quando alguma destas notas for da responsabilidade do seu correligionário, amigo de peito e colega Almeida Henriques… eu só me dirijo a vossência pelo muito respeito e consideração que lhe tenho e pela sua jura de proximidade com os munícipes, aquando da luzida campanha autárquica.
E se não for abuso ainda pergunto: os veículos – às dezenas – abandonados na via pública, já aqui referidos, serão mesmo arte urbana underground, como afirma o Compadre Zacarias? Ou o 1º passo para o novo Museu do Automóvel Contemporâneo?
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