Imaginem este filme nas contas da CMV…

    Vamos imaginar este cenário: Para 2015, a CMV reportaria previsões de 130 milhões de disponibilidades; destes, 85 milhões seriam estimativas aproximadas e reais e o resto possíveis receitas decorrentes de IMI, derrama e etc.; Existiriam cerca de 89 milhões de passivo, com requalificações urbanas a decorrer (Sé, Abraveses e Complexo do Fontelo), que […]

  • 12:11 | Sexta-feira, 26 de Junho de 2015
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Vamos imaginar este cenário:
Para 2015, a CMV reportaria previsões de 130 milhões de disponibilidades; destes, 85 milhões seriam estimativas aproximadas e reais e o resto possíveis receitas decorrentes de IMI, derrama e etc.;
Existiriam cerca de 89 milhões de passivo, com requalificações urbanas a decorrer (Sé, Abraveses e Complexo do Fontelo), que embora financiadas por fundos comunitários, iriam aumentar a óptica da despesa;
A assim eventualmente ser, as receitas reais já não cobririam o passivo. Não havendo sinais visíveis de swaps, para já;
E imaginemos ainda estes sinais:
Desesperados, estariam a encher a cidade de parquímetros onde antes não os havia?
Poderia o Tribunal de Contas ter averbado 5 falhas de gestão ao anterior autarca?
Como por exemplo o túnel da circunvalação para a A25 em Abraveses? Com uma eventual derrapagem de perto de 180% em relação ao valor inicial previsto?
Seria possível que ao actual autarca tivessem sido apontadas 2 falhas de gestão numa auditoria realizada?
Uma por ter avançado com a requalificação do Fontelo sem existir um estudo que corroborasse que o investimento iria ter retorno?
Outra por um suposto falhanço de oficio na candidatura a verbas europeias? A  CMV não sendo pródiga a cumprir prazos de entrega de projectos?
Por outro lado, na parte da receita, a câmara poderia estar a incentivar a requalificação de imóveis devolutos ou venda dos proprietários, muito provavelmente para poder ir buscar €€€ no IMI?
Seria alguma vez possível a CMV ter 7 milhões de euros enterrados no BPP? E ter recuperado 6?
Constar-se-ia que a despesa corrente do município de Viseu seria de 220 milhões\ano. E que teria sido reduzida em 6% por Almeida Henriques…?
Claro que tudo isto é ficção científica e enredo para um script de Júlio Verne, do tipo “20.000 léguas submarinas”, filmado por Vasconcelos… no doubt at all!
Quanto à oposição, nesta ficção científica, estaria calada por acharem ser o filme mudo? Ou porque teriam aprendido a fazer oposição na Somália?
Ou ainda, sabendo do guião, só revelariam ao eleitorado a mentira em que depositaram a esperança?

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Publicado em Editorial