A cambada

    Em Novembro de 2011 Portas anunciava o fecho de uma mão cheia de embaixadas, invocando a imperiosidade de dar corpo à austeridade. Tretas… Hoje, começa a reabri-las, entre elas a da Unesco em Paris, para lá colocar aqueles que apressadamente fogem do Titanic a naufragar, neste caso o chefe de gabinete de Coelho. […]

  • 23:43 | Sábado, 27 de Junho de 2015
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Em Novembro de 2011 Portas anunciava o fecho de uma mão cheia de embaixadas, invocando a imperiosidade de dar corpo à austeridade. Tretas…
Hoje, começa a reabri-las, entre elas a da Unesco em Paris, para lá colocar aqueles que apressadamente fogem do Titanic a naufragar, neste caso o chefe de gabinete de Coelho.
Ao que se constou, uma sondagem interna e confidencial do Governo revelou um desastre eleitoral com quebras de 50% de deputados em certos círculos. O que contraria as sondagens vendidas à opinião pública e corrobora a emergência da venda do país a retalho para cumprimento do caderno de encargos ordenado pelos mercados, mas também, a urgência em colocar adequadamente a infindável cambada de apaniguados.
Se a vitória estivesse certa nada disto sucederia…
 
Miguel Macedo que foi tão gabado por ter saído com honra, pompa e circunstância do governo por mera e ténue suspeição, fê-lo afinal pelos rabos-de-palha existentes, que ele sabia existirem, e na ténue esperança de sair da ribalta a tempo de se apagarem os holofotes. A coisa não bateu de acordo com os seus desejos e acaba de ser constituído arguido, para já, no caso dos vistos gold. Amanhã, se verá.
O que é que tudo isto tem a ver com trauliteirice, mentira, cinismo, falsidade e corrupção?
Provavelmente nada, mas lá que parece…
 

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Publicado em Editorial