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A sessão vai decorrer no âmbito da Feira ENERTECH, no Sabugal, e pretende contribuir para a partilha de conhecimentos, saberes e cultura local, bem como para o empoderamento das mulheres agricultoras.
O projeto MAIs – Mulheres Agricultoras em Territórios do Interior vai participar na 5.ª Feira das Tecnologias para a Energia (ENERTECH), a decorrer nos dias 11, 12 e 13 de novembro, no Sabugal, um dos seus concelhos de atuação.
MAIs é um projeto promovido pelo Politécnico de Viseu, com financiamento do Programa Conciliação e Igualdade de Género no âmbito dos EEAGrants, pretende contribuir para a maior visibilidade do papel social das mulheres agricultoras e para o aumento da igualdade entre homens e mulheres, através da construção de um roteiro de ação para o empoderamento das beneficiárias.
Ao longo dos três dias de realização da ENERTECH, o MAIs estará instalado num stand de divulgação que, numa primeira dinâmica coletiva, irá ter produtos de agricultoras de S. Pedro do Sul e Sabugal (hortícolas, carne, pão regional, entre outros), bem como atividades diárias referentes à temática do projeto (igualdade de género, visibilidade das agricultoras e questões técnicas como circuitos curtos agroalimentares e ferramentas digitais de comercialização).
“Cadeias curtas e Mercados Digitais”
A primeira ação de capacitação promovida pelo projeto, intitulada “Cadeias curtas e Mercados Digitais”, na qual se abordam processos da comercialização e acesso ao mercado, terá lugar no dia 12 de novembro, sexta-feira, pelas 16h00. Esta ação destina-se às mulheres agricultoras beneficiárias do projeto e aos visitantes da feira. A sessão conta com a participação de Daniel Simão, Presidente da Associação Empresarial do Sabugal, e Teresa Neves, gestora de projetos do OIKOS (Cooperação e Desenvolvimento), entidade parceira do MAIs. O projeto MAIs pretende, através da sua participação, contribuir para a partilha de conhecimentos, saberes e cultura local, bem como para o empoderamento das mulheres agricultoras.
O projeto MAIs, que teve início em 2020 e terá uma duração de dois anos, conta com um financiamento de cerca de 248.240 euros, através do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants), para o qual contribuem a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega.
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