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Paulo Neto
A plataforma de comunicação social Rua Direita, inscrita na ERC com o nº 127366, faz hoje 12 anos.
Criada em 2013, num projecto que eu, Paulo Neto, encabecei mais o Pedro Morgado, esta plataforma tornou-se um desafio e uma porfiada forma de emitir opinião, frequentemente controversa, sem olhar a quadrantes ideológicos, e, dentro das nossas limitações de RH – afinal só somos dois… – dar a possível informação.
A RD tem a especificidade de ser gratuita, não aceitar publicidade paga nem qualquer forma de subsídio ou apoio material. E posso garantir que muitos já nos tentaram… É caso para afirmarmos que ao pagar todas as despesas inerentes à sua edição, sem qualquer retorno financeiro, pagamos para informar e opinar.
É por demais evidente, que nesta conjuntura, também não pagamos a quem, de alguma forma, contribui para a nossa existência com os mais diversos artigos, quer sejam instituições privadas, quer sejam cronistas, com o legítimo direito de fazer opinião.
Hoje, 12 anos volvidos, fazendo alguma “arqueologia” no nosso site, encontramos de tudo um pouco que se desenrolou de substantivo, no nosso território, sem descurarmos o nacional e até o internacional. Polemizámos e queremos continuar a ser controversos. Criticados e elogiados. Nunca houve receio que nos tolhesse. Assim continuaremos, se a vida o permitir.
Os recursos materiais são modestos e saem do bolso dos dois “associados” supra referidos. Ainda podemos com eles… Os recursos humanos são diversificados e, com frequência vemos chegar novos cronistas da mais alta qualidade e a mais diversificada informação.
Recordo aqui o Estatuto Editorial há uma dúzia de anos definido, e ao relê-lo constato a sua actualidade e a permanência e existência, o mais rigorosa possível, dos princípios ora enunciados.
(…)
Rua Direita é um meio de comunicação e de informação generalista, de opinião, informação e cultura acerca dos mais importantes acontecimentos regionais, nacionais e internacionais.
Rua Direita insere-se num território que almeja difundir e valorizar na salvaguarda e ampliação da sua identidade, raiz e memória.
Rua Direita fundamenta a sua actuação nas novas tecnologias da informação e da comunicação, alargando-se a toda a comunidade portuguesa e da sociedade global em geral, onde se insere.
Rua Direita orienta-se por princípios de rigor e criatividade editorial, sem qualquer vínculo de ordem ideológica, política e/ou económica ou religiosa, orientando-se, no exercício da sua actividade, pelo cumprimento rigoroso das normas éticas e deontológicas do jornalismo.
Rua Direita é um projecto sem fins lucrativos, antes de cidadania activa, nunca tendo cobrado um Euro pelo seu serviço público, antes pagando para o fazer.
Rua Direita é um projecto cuja actuação se pauta pelo respeito pela boa fe dos leitores nos termos do n° 1 do art.º 17 da Lei de lmprensa.
Rua Direita visa informar de forma imparcial, isenta e transparente, afirmando-se pela independência do poder político, religioso, de poderes particulares e de quaisquer grupos de pressão.
Rua Direita pratica um jornalismo exigente e de qualidade, dentro das suas naturais limitações materiais, recusando todo e qualquer modo de sensacionalismo.
Rua Direita explora as novas tecnologias, em prol de um jornalismo dinâmico, eficaz e criativo e em constante ligação e interacção com os leitores, a quem dá voz, numa constante colaboração com o cidadão e na promoção da cidadania participativa.
Rua Direita tem por inalienável princípio o respeito por todas as colaborações e opiniões, dentro do mais amplo espectro da democracia vigente.
Rua Direita respeita a opinião de todos os seus colaboradores que são pelo íntegro teor das suas crónicas responsáveis.
Quando surgimos, há 12 anos, fomos pioneiros no digital.
Depois disso outras plataformas surgiram, com muita “mão-de-obra” e muitos milhares para gastar (e receber).
Os nossos parabéns a todas elas e… já agora, também, os parabéns à Rua Direita.pt …
O nosso mais sentido bem-haja a todos quantos connosco colaboraram e colaboram. Sem eles, sem a sua generosidade e superior qualidade, não seria possível dar corpo a este projecto.
Por estas “páginas” já passaram mais de centena e meia de colaboradores. Uns permanecem, outros não. É a vida.
A todos a nossa gratidão.
Paulo Neto e Pedro Morgado
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