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Carlos Cunha
O ano escolar terminou e as férias estão aí à porta. De um modo geral, quase todos tivemos de nos adaptar a esta nova realidade e incorporar nas nossas rotinas, novos hábitos, sobretudo o uso de máscara, a higienização das mãos e o distanciamento social.
Por estes dias de calor, esplanadas, parques, piscinas, rios e praias são os locais mais procurados para atividades de lazer, desportivas e de descanso.
À noite ou durante a tarde, é possível dar um passeio até aos parques de divertimento e comer uma fartura, um gelado ou um cachorro-quente. Se quiser, pode levar o seu pequenito a dar uma volta no carrossel, na montanha mágica ou para os maiores apreciar a vista da roda gigante.
No entanto, se o seu pequenito lhe pedir para brincar no Parque Infantil, onde era frequente levá-lo em anos passados, isso é impossível, porque é proibido. E porque é que é proibido? Pergunta o estimado e paciente leitor. Porque a DGS assim o determinou e porque as Câmaras Municipais, a quem compete a gestão e manutenção destes espaços, também não se têm importado muito com o assunto.
Com esta inércia, parece que a DGS, o governo e as autarquias não estão a fazer grande caso dos superiores interesses da criança que tantas vezes os ouvimos invocar. Caso contrário, encontrariam uma solução conjunta que permitisse às crianças voltarem a brincar nos parques infantis ainda neste verão, ou será que estes espaços continuarão encerrados por tempo indeterminado?
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