O autarca dos 4 “is”: Indiligente, irascível, inflexível, indelicado…

Desta feita e perante a legítima atitude da directora do Museu Grão Vasco, Odete Paiva, enquanto crítica do que se está a passar no Mercado 2 de Maio, Almeida Henriques passa ao ataque nas redes sociais, acusando-a de incoerência e ameaçando-a, puerilmente, de retaliação caso a visada apague os comentários dele nas redes.

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  • 13:53 | Domingo, 28 de Fevereiro de 2021
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Poderão ser algumas das “virtudes” do autarca viseense Almeida Henriques, as no título enunciadas. As quais, convenhamos, não serão os melhores atributos para um servidor da coisa pública que se preze. Pelo contrário, sendo defeitos insuperáveis de um eleito com muita promessa e sorrisos mil na hora de ir às urnas, a quem, na praxis do quotidiano começa a cair a “máscara”, em fim de “ciclo”, atingindo uma exasperação incómoda até de ver.

Desta feita e perante a legítima atitude da directora do Museu Grão Vasco, Odete Paiva, enquanto crítica do que se está a passar no Mercado 2 de Maio, Almeida Henriques passa ao ataque nas redes sociais, acusando-a de incoerência e ameaçando-a, puerilmente, de retaliação caso a visada apague os comentários dele nas redes.


Almeida Henriques que perante as mulheres parece ter uma necessidade quase freudiana de afirmação, talvez por tal imperiosidade explique as reações irascíveis e indelicadas face àquelas que se lhe opõem natural e democraticamente, como Filomena Pires, da CDU, Lúcia Silva, do PS e agora, Odete Paiva, do PSD.

Este aparente “desespero” mostrado neste esbracejar descontrolado e perturbado não é de agora e evidencia até um possível traço de carácter mais bizarro nas relações de lealdade com os seus “próximos”.

Lembremo-nos do ex-chefe de gabinete Nuno Nascimento que caminhou a seu lado durante mais de duas décadas desde os tempos longínquos da AIRV e que lhe bateu com a porta e com força. Lembremo-nos do vice-presidente Joaquim Seixas, que lhe bateu com a porta e com força. Lembremo-nos da vereadora Odete Paiva que saiu mal viu chegado o oportuno momento de o fazer. Lembremo-nos de Jorge Sobrado, o “amigão”, acabadinho de lhe virar costas, por invocado “fim de ciclo” e agora a exercer profissional e temporariamente como assessor de comunicação do presidente da CCDR-N.

Estas defecções recorrentes, continuadas, crónicas a que se deverão? Se fosse só uma, ainda pensaríamos, em benefício da dúvida, estar perante um caso pontual, mas assim, em série…

Por isso, também, se somarmos a tudo isto a indiligência no cumprimento das promessas eleitorais feitas, que segundo um estudo feito, redundaram em 80% de flops, juntando-se-lhe a irascibilidade relacional onde nem poupa os seus leais colaboradores de outrora, acrescendo-se-lhe a inflexibilidade em termos de actuação e com uma grave falta de capacidade para dialogar com as partes e, evidenciando-se-lhe a indelicadeza, frequente na relação supra referida com opositores(as) e todos quanto têm uma opinião diferente da sua, estamos e para já perante o autarca dos 4 i(s), nenhum deles sendo positivo.

 

 

 

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Publicado em Opinião