Moedas “foge” da reunião camarária por ele marcada

Boçal, acossado, como um cobarde em fuga para a frente, Moedas foi igual a si próprio não deixando quaisquer dúvidas acerca do seu carácter, hipocrisia e duvidosa personalidade.

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  • 16:23 | Segunda-feira, 08 de Setembro de 2025
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A reunião extraordinária de hoje que o presidente da câmara de Lisboa marcou com a vereação foi por este abandonada pouco depois do seu início.

Numa atitude que começa a ser recorrente, Moedas vira as costas às responsabilidades e, neste caso em que havia relevantíssimos assuntos a tratar relacionados com o desastre do elevador da Glória, Moedas saiu porta fora, alegando como esfarrapada desculpa ter de ir com a ministra da Saúde visitar os feridos do sinistro.

Claro está que a reunião da edilidade que decorria à porta fechada não tinha as televisões a filmar. Talvez também por isso, Moedas correu atrás das câmeras para mais um acto eleitoralista/oportunista, sabendo que lhe era mais fácil deixar o vice-presidente da autarquia e o presidente da Carris a dar explicações às quais Moedas foge como o diabo da cruz.

Já ontem, numa péssima entrevista feita na SIC com Clara de Sousa, Moedas desempenhou o papel que melhor sabe representar, o de Calimero. Só lhe faltou mesmo, para a cabal teatralização do acto, desatar em  fingido pranto.


Ademais, quando não se esteve a vitimizar-se, esteve a atacar Jorge Coelho e a candidata a Lisboa, sua opositora, Alexandra Leitão e os seus “sicários” socialistas.

Boçal, acossado, como um cobarde em fuga para a frente, Moedas foi igual a si próprio não deixando quaisquer dúvidas acerca do seu carácter, hipocrisia e duvidosa personalidade.

Quanto ao epíteto que usou para designar os socialistas, “SICÁRIOS”, bom era que explicasse se o usou por ignorância ou por perfídia, sendo ambos os casos de absoluta gravidade, pois este insulto significa:

“assassino, matador, pistoleiro, mercenário, assassino profissional, matador de aluguer e homicida. A palavra refere-se tanto a um profissional que mata por dinheiro ou encomenda, quanto a uma pessoa cruel ou sanguinária.”

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Publicado em Opinião