A reunião extraordinária de hoje que o presidente da câmara de Lisboa marcou com a vereação foi por este abandonada pouco depois do seu início.
Numa atitude que começa a ser recorrente, Moedas vira as costas às responsabilidades e, neste caso em que havia relevantíssimos assuntos a tratar relacionados com o desastre do elevador da Glória, Moedas saiu porta fora, alegando como esfarrapada desculpa ter de ir com a ministra da Saúde visitar os feridos do sinistro.
Já ontem, numa péssima entrevista feita na SIC com Clara de Sousa, Moedas desempenhou o papel que melhor sabe representar, o de Calimero. Só lhe faltou mesmo, para a cabal teatralização do acto, desatar em fingido pranto.
Ademais, quando não se esteve a vitimizar-se, esteve a atacar Jorge Coelho e a candidata a Lisboa, sua opositora, Alexandra Leitão e os seus “sicários” socialistas.
Boçal, acossado, como um cobarde em fuga para a frente, Moedas foi igual a si próprio não deixando quaisquer dúvidas acerca do seu carácter, hipocrisia e duvidosa personalidade.
Quanto ao epíteto que usou para designar os socialistas, “SICÁRIOS”, bom era que explicasse se o usou por ignorância ou por perfídia, sendo ambos os casos de absoluta gravidade, pois este insulto significa:
“assassino, matador, pistoleiro, mercenário, assassino profissional, matador de aluguer e homicida. A palavra refere-se tanto a um profissional que mata por dinheiro ou encomenda, quanto a uma pessoa cruel ou sanguinária.”