Despertar ou…

Garantir que a votação seja participada exige que olhemos para todas as situações. Desde os acamados, aos emigrantes, presos, hospitalizados...

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  • 7:12 | Sexta-feira, 07 de Janeiro de 2022
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Da reunião do Infarmed saiu o magno problema relativo ao voto dos confinados.

Quero deixar claro que tudo deve ser feito para que a abstenção seja, se possível, nula.

Sempre entendi que votar é um direito / dever inalienável e que nos devia obrigar ao seu exercício.


Posto isto, penso que esta discussão tem muito de demagogia e aproveitamento.

Tem um início lastimável, pois começa com o Presidente da República a propor que se encontre solução que “contorne” os obstáculos que se encontrem. De notar que os obstáculos referidos eram de carácter legal e não deixa de ser estranho o Primeiro Magistrado da Nação a fazer uma tal sugestão.

Para mais sendo um Jurista reconhecido, nunca pensei vê-lo a apelar ao “onde é que a lei tem um alçapão”.

Depois uma turbamulta de crentes e ateus da democracia aparece a defender o sacrossanto direito.

Mas não vi tal azáfama nos atos eleitorais que decorreram já em pandemia.

Garantir que a votação seja participada exige que olhemos para todas as situações. Desde os acamados, aos emigrantes, presos, hospitalizados…

Espero que as eleições sejam muito participadas e que sejam encontradas soluções adequadas e que promovam uma abstenção tão perto do zero quanto possível.

 

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