Que teme Passos Coelho?

  O primeiro-ministro de Portugal desinvestido na figura do presidente do PSD veio a Viseu às Jornadas Parlamentares (?) do seu partido. Com a pompa e circunstância habitual da empáfia arrogante que lhe estica a pele. Coisas da política e dos políticos. Contra a minha vontade o compadre Zacarias insiste em chamar-lhe “pulhíticos”. Não sei […]

  • 21:14 | Quinta-feira, 27 de Março de 2014
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O primeiro-ministro de Portugal desinvestido na figura do presidente do PSD veio a Viseu às Jornadas Parlamentares (?) do seu partido.
Com a pompa e circunstância habitual da empáfia arrogante que lhe estica a pele.
Coisas da política e dos políticos. Contra a minha vontade o compadre Zacarias insiste em chamar-lhe “pulhíticos”. Não sei onde ele foi buscar tal ideia e tal palavra…
Desde o regicídio de Dom Carlos e o assassinato de Sidónio Pais que somos considerados, louvados e criticados pela excessiva brandura dos nossos costumes. Há quem lhe chame frouxidão e mesmo quem se alargue: “ Somos um país de frouxos!” Seremos…
Porém, num país de frouxos porquê tanto aparato policial com esta visita de Passos Coelho?
Eles eram os “paisanas” com ar de operacionais da CIA (devem ter visto essas “cobóiadas” no cinema); eles eram a PSP local com carros constantes a patrulhar o local e as imediações; eles eram a equipa de explosivos…
Tal cerco de Estalinegrado!
Um político “acagaçado” de medo é a imagem final que nos fica do ridículo anedotário de tais medidas.
Parece que estamos numa ditadura sul-americana ou centro-africana.
De que tem medo Passos Coelho?
Ele sabe, ele sente a animosidade ebuliente e crescente dos portugueses. Por isso, até para vir tomar chá a Viseu, com os seus sorridentes e felizes anfitriões e correligionários, ele tem necessidade de se sentir protegido.
Seria este homem capaz de descer sozinho a Rua Direita durante o dia?
Este é um efeito que tem várias causas. A mais notória é a de que ele tem absoluta consciência das malfeitorias feitas aos portugueses.
E como diz prosaicamente o compadre Zacarias:
“Quem tem cu tem medo!”.
 
 

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Publicado em Editorial