Porquê pagar impostos a um governo que nos rouba tudo?

    Num Estado de Direito e democrático os impostos são um mecanismo de redistribuição da riqueza e garantia dos direitos sociais. Menos em Portugal. Onde todos pagamos para manter um Estado obeso, ocioso, luxuoso, governado por uma incompetente cáfila de indivíduos que mentiu para ser eleita, assim perdendo a legitimidade democrática conferida pelo voto. […]

  • 10:29 | Quarta-feira, 25 de Junho de 2014
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Num Estado de Direito e democrático os impostos são um mecanismo de redistribuição da riqueza e garantia dos direitos sociais. Menos em Portugal. Onde todos pagamos para manter um Estado obeso, ocioso, luxuoso, governado por uma incompetente cáfila de indivíduos que mentiu para ser eleita, assim perdendo a legitimidade democrática conferida pelo voto.


O ministério da Educação fecha mais 311 escolas. no próximo ano lectivo. O ministro Crato, um revolucionário bloguista de “cacaricácá”, mostrou que todo o bruáá anteriormente feito era “caroço” rasteiro. Dizia hoje aos microfones da Antena 2 que o encerramento das escolas era “para bem dos nossos jovens”. Certo. Entretanto, aos mesmos microfones, o autarca de Cuba , no Alentejo, perplexo, perguntava “porque lhe iam fechar uma escola a pretexto da falta de alunos quando esta tinha subido a frequência em quase 40%”? Ademais, ainda têm a “lata” de falar compungidamente na desertificação do interior…

Anteontem, utentes de Lisboa queixavam-se que para serem atendidos na Loja do Cidadão das Laranjeiras tinham que ir para a interminável fila às 05 da manhã. Para renovar o cartão de cidadão, pagar um imposto à Autoridade Tributária, resolver um assunto da Segurança Social. Mais disse um utente cumpridor, que tendo chegado no dia anterior às 05H20, a meio da manhã as senhas tinham esgotado e, ao fim de 6 perdidas e insuportáveis horas, fora obrigado a desistir e a voltar a casa, com um dia de trabalho perdido e os nervos em franja.

Estamos a falar de direitos e obrigações básicas. Do utente que perde 6/7 horas para pagar ao Estado um imposto que não tem retorno nenhum para ninguém, excluindo a entidade extorsiva.

Entretanto, há ministros que passeiam pelo mundo a vender Portugal. Paulo Portas, Pires de Lima, Poiares Maduro e outros. E ainda agora, com a electricidade nas mãos dos chineses, as águas vão para as mãos dos japoneses. Vender Portugal a retalho, não ter Escolas, fechar repartições de Finanças, encerrar Tribunais, serviços médico-hospitalares, cortar nos vencimentos, roubar nas reformas, inventar a cada dia que passa um novo imposto e … cereja em cima do bolo, quotidianamente, aumentar a dívida, diminuir as exportações, regredir na produtividade, encerrar PME’s, gerar mais insolvências e desemprego, empurrar os jovens para a emigração, incentivar com actos – que as palavras são bonitas e fáceis de proferir – o recuo demográfico… Triste cenário. Sórdido espectáculo. A contrapartida é, está bom de vender, a perda generalizada de serviços públicos e a sua consequente privatização.

Enfim, Portugal é hoje uma coutada de meia dúzia de híper milionários cada vez mais ricos, com empresas sedeadas no estrangeiro e riquezas em offshores impenetráveis, em detrimento de milhões de portugueses, cada vez mais pobres e escravizados por um governo sem competência, legitimidade democrática perdida na mentira, incapaz e ao serviço dos interesses dos mercados que bajulam, na subserviência boçal dos lacaios-marionetas para que foram criados.

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