Os silêncios e os ruídos da Justiça

Há casos que se arrastam indefinidamente sem que deles vejamos quaisquer indícios de resolução. Há casos de investigação muito complicada. Há casos dos quais toda a gente fala mas nunca foram alvo de averiguação policial/judicial. Há casos de corrupção onde os arguidos são ilibados. Há casos de gestão dolosa de empresas públicas e de autarquias que […]

  • 14:16 | Terça-feira, 06 de Janeiro de 2015
  • Ler em < 1

Há casos que se arrastam indefinidamente sem que deles vejamos quaisquer indícios de resolução.
Há casos de investigação muito complicada.
Há casos dos quais toda a gente fala mas nunca foram alvo de averiguação policial/judicial.
Há casos de corrupção onde os arguidos são ilibados.
Há casos de gestão dolosa de empresas públicas e de autarquias que vivem à sombra cómoda da impunidade.
Há casos de empresas público-privadas com prejuízos colossais que nunca foram investigados.
Há casos de milhões de derrapagens em obras públicas que são consideradas normais.
Há casos de ex-ministros e ex-secretários de estado de quem todos falam mas que passam, bizarra e inexplicavelmente, pelas cordas da chuva sem um pingo no branco colarinho.
Há casos de associações, como a Lusitânia, ADR onde se sumiram 25 milhões de euros sem clara explicação.
Há casos como o referido no link infra que nos deixam a pensar. São só 160 milhões…
Há casos a mais neste país. Talvez porque imunidade e impunidade a mais.
 
 
 
 

Gosto do artigo
Publicado por
Publicado em Editorial