Os bons vencem (quase) sempre…

  A Justiça tem dado, ultimamente, um ar de sua graça. Armando Vara, Penedo(s), pai e filho e, ontem, Maria de Lurdes Rodrigues, ex-ministra da Educação foram condenados, os primeiros a prisão efectiva e esta última a três anos de cadeia, com pena suspensa agravada por indemnização de milhares de euros. Face à aparente “apatia” de […]

  • 16:19 | Terça-feira, 16 de Setembro de 2014
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A Justiça tem dado, ultimamente, um ar de sua graça. Armando Vara, Penedo(s), pai e filho e, ontem, Maria de Lurdes Rodrigues, ex-ministra da Educação foram condenados, os primeiros a prisão efectiva e esta última a três anos de cadeia, com pena suspensa agravada por indemnização de milhares de euros.
Face à aparente “apatia” de uma Justiça que se auto-descredibilizou perante uma Nação e um Povo, qualquer cidadão atento e consciente só pode regozijar-se perante tão súbito quão acutilante despertar.
Está agora talvez na hora, de julgar outros “irrevogáveis” da política actual e, se não for por apurados crimes de corrupção ou associação criminosa, que seja por incúria, por negligência, por incompetência…
A ser assim, podiam até começar a julgar a própria ministra da tutela. Ou talvez se aguarde pela saída do cargo.
Para já, as hostes socialistas levaram umas belas bordoadas. Como a Justiça é cega, nem precisaria de ser daltónica, para se debruçar sobre o laranja e o amarelinho-azulado. Só em ex-banqueiros e barcos de águas profundas…
Já agora, porque não também, começar a julgar todos os autarcas que levaram as suas edilidades à bancarrota, lesando, dolosa e reiteradamente, o erário público e o cidadão contribuinte em dezenas de milhares de milhões de euros?
E se começassem pelo distrito de Viseu, decerto que se o esforço fosse mediano no apuramento de casos concretos, talvez encontrassem uma boa dúzia de ex e actuais autarcas que porfiaram e outros que continuam a endividar-se à custa de todos nós, mas não deixam de gastar fortunas nos mas medias para passarem ao exterior a imagem de “boa rapaziada” pouco consentânea com a eventual crapulosidade de alguns actos.
Uma análise breve de câmaras com PAELS gastaria muita tinta em jornais com verticalidade para publicarem outras notícias que não os programas do foguetório. Mas se as publicassem secavam a fonte. A fonte onde bebem com avidez o pão-nosso-de-cada-dia, também financiado por comunidades intermunicipais, agências de desenvolvimento regional, instituições de ensino superior com presidentes de conselho geral ligados a empresas de comunicação social e similares.
Uma “tropa” de classe… Todos “rangers”!

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Publicado em Editorial