O XIX Governo age como um jumento exausto a ensaiar passos de Alta Escola

      O Orçamento de Estado de um governo gordo, nédio, anafado, cheio de vícios, bem cuidado, usando Vuitton, Chanel e Prada, que não poupa em assessores às centenas, nem em conselheiros jurídicos às dezenas; que rola em classe S topo de gama e se rodeia de guarda-costas à dúzia por figurão… este OE […]

  • 0:10 | Sábado, 18 de Outubro de 2014
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O Orçamento de Estado de um governo gordo, nédio, anafado, cheio de vícios, bem cuidado, usando Vuitton, Chanel e Prada, que não poupa em assessores às centenas, nem em conselheiros jurídicos às dezenas; que rola em classe S topo de gama e se rodeia de guarda-costas à dúzia por figurão… este OE é mais uma dieta rigorosa para os portugueses e um problema adiado para o governo que se segue, feito por uma caterva de pré-inúteis, já sem imaginação, sem ideias, sem soluções… a gozar até Outubro de 2015 os derradeiros cartuchos, e a acabar de vender Portugal.
A EDP, a ZON, a REN, a CIMPOR, a Caixa Saúde, a GALP, a ANA, a PT, os CTT, a EOF já foram antes… e agora se prepara para dar a machadada na TAP. Nenhum governo vendeu tanto e mantém (pasme-se!) a mesma despesa corrente de 2010: 44,6% do PIB. Um Portugal privado, privatizado, vendido a saldo aos mercados patrões.
Tal como um jumento que galopa parado num piaffé de Escola que, porfiado, não o deixa sair do mesmo sítio, cada vez se afundando mais no chão do picadeiro. Alta Escola em asno velho, avelhantado, cansado e dorido de uma vida de labuta e chibata, roído dos alifates nos tendões… Esta é a imagem de 15 governantes do XIX Governo montados num dorso curto, esquelético, quebrado, chagado, com a pulmoeira a já assobiar dos foles quebrados.
Nada de novo. Uns rebuçados fora de prazo de validade embrulhados em papel celofane às pintinhas laranja/azuis com a imposição de um oligarquia tributária de poderes alargados a autoridade pública, mas com uma Justiça paralisada nas mãos de uma ministra inepta, com uma Educação nula nas mãos de um ministro puído e com mais 12 figurantes de pio perdido, excepção de Maria Luís Albuquerque, a devota madre do milagreiro prometido, num Ensaio sobre a Cegueira onde tudo existe mas ninguém vê, pois perdida a fé, esfolada a esperança, a audição atacada pela propaganda da promessa, instala-se a cegueira, asfixiado o olfacto com o fedor e o palato padecente da miséria de garrafões de água chilra. Sobra o tacto nos esquálidos dedos das mãos nuas estendidas…
O XIXº Governo, o de Passos Coelho e de Paulo Portas, + 13…
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=4186090
Se dúvidas houvesse! Bem prega S. Tomé…
 
 
 

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Publicado em Editorial