O vómito bancário

  É isso, um vómito, uma náusea, um nojo… falar de banqueiros e de golpadas. Hoje, a Antena II no seu noticiário das 09H00 dizia que não tinha havido corrida às agências bancárias do BES, por parte dos depositantes,  e que a PSP estava atenta… Está atenta à corrida para fora dos bancos? Dos novos assaltantes […]

  • 10:04 | Segunda-feira, 04 de Agosto de 2014
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É isso, um vómito, uma náusea, um nojo… falar de banqueiros e de golpadas.
Hoje, a Antena II no seu noticiário das 09H00 dizia que não tinha havido corrida às agências bancárias do BES, por parte dos depositantes,  e que a PSP estava atenta…
Está atenta à corrida para fora dos bancos? Dos novos assaltantes que moram lá dentro e, como antigamente, deixaram de vir de fora?
Não vou escrever sobre esta enxurrada fétida…
O NOVO BANCO precisa de 5 mil milhões de euros. Que o Governo garante.
Afinal, os cortes nas pensões e nos salários permitiram poupar para cobrir os desmandos de um banqueiro que, entre dezenas de outras, tem “quintas” no Maranhão maiores que o Algarve inteiro…
Carlos Costa, o governador do Banco de Portugal anunciou que sabia da “tramóia” desde meados de 2013.
O Carlos Costa que os” lambe-cus” do costume andaram para aí a louvar na sua celeridade. Está bom de ver que foi mais rápido que o paralítico-Constâncio com o BPN… Mas só um bocadinho mais.
As entidades supervisores e reguladoras têm demonstrado inépcia, incompetência, negligência e incúria face às grandiosas fraudes cometidas, a última, já com a administração suspensa, de 1,5 mil milhões de euros…
Reescreva-se a História. Alves dos Reis já não é o maior “burlão” português…
E da parte do Governo nem uma palavra nesta 2ª feira-negra.
Assobiam para o ar e dão um mergulho na Manta Rôta.
Agem nos bastidores. Para salvarem os amigos.
Como no BPN, que mais parecia uma espécie de filial do PSD, onde refocilavam ex-secretários de estado e ministros de Cavaco… O mesmo Cavaco que há dias afirmou aos microfones da TSF: “Portugueses podem confiar no Banco Espírito Santo”.
O meu amigo A. de Matos, que é notário e sabe o que diz, comentou com pertinência e clareza: “Paga o fiador, se não paga o devedor…!”
Infelizmente, em Portugal, o fiador, alheio a todas estas tretas rocambolescas, o pagante, é sempre o mesmo: o Zé Povinho!
 
 
 
 

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