O meu estimado vizinho Ruas

  Cada vez que abro a página do facebook Rua Direita Viseu, aparece-me a M. Ruas, uma amiga de Aveiro e Fernando Ruas, o deputado europeu. Sendo vizinhos há mais de uma década, se dantes tinha a gratíssima possibilidade de o ver quase todos os dias – que mais não fosse quando ele passeava o […]

  • 14:10 | Sábado, 02 de Agosto de 2014
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Cada vez que abro a página do facebook Rua Direita Viseu, aparece-me a M. Ruas, uma amiga de Aveiro e Fernando Ruas, o deputado europeu.
Sendo vizinhos há mais de uma década, se dantes tinha a gratíssima possibilidade de o ver quase todos os dias – que mais não fosse quando ele passeava o seu cão Scott e eu os meus Joyce e Argos – agora que ele foi para a “Europa” e daí indo para o médio oriente como especialista em questões locais, só encontro a compensação para a perda afectiva na internet…
Porém, julgando-o bem de vida (o que é sempre orgulho para um admirador), “atonitizei-me” com uma notícia onde referia:
Ninguém me apanha a dizer que acabei para o poder local.” E mais “Não há nenhum poder tão estimulante como o poder local.” E acrescenta: “Um dos maiores atractivos é que decidimos e vemos logo o resultado das nossas acções” (…) “Aqui não, não estou à espera de ver a minha acção de imediato.” E conclui: “Temos as pessoas a escrutinar-nos. Sabem onde moramos, os nossos hábitos, os nossos relacionamentos familiares. Aqui é totalmente diferente.” Mas o ponto crucial é este: “Se quiser ser candidato (à Câmara) não tenho de pedir a ninguém…”
Leia a notícia integral aqui…
Ficámos (falo por milhares de simpatizantes comuns) muito contentes por ver este beirão que não esquece o seu Concelho, os seus munícipes, que não se rende aos refinamentos faustosos de Estrasburgo ou Bruxelas, antes traz no coração o Rossio, Farminhão, Boa Aldeia, Rio de Loba, Travassós, São Pedro de France e etc.
Aqui deveremos encontrar o exemplo modelar de todo o emigrante, desde aquele que a Pátria avara enviou em busca de melhores Fados, até aquele a quem a Pátria manda, em missão, servir os desígnios da Humanidade. Homens destes fazem nossa gesta, nossa História e dão-nos, como Dom Afonso Henriques (e agora mais nestes tempos difíceis, porque no tempo dele não havia banqueiros perdulários) o mor orgulho de ser Lusitano.
Almeida Henriques que se cuide para não ser cilindrado em 2017.
Tempus fugit e não tarda as eleições estão aí!
Aqui deixo, como magro consolo, uma actuação de Amália Rodrigues, bem a propósito, em Beirute, 1963…
“Saudade vai-te embora do meu peito tão cansado…”
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