Hoje é o 3º round…

   Os políticos têm uma tal pluralidade de discursos adaptados às circunstâncias de ocasião que, ao ouvi-los, me lembro sempre daquela vez que fui “viajar” na montanha russa depois de uma grande sardinhada de S. João, na Feira Popular… Ontem, achei relevante ir caminhar 4 quilómetros para tentar perder os 375 gramas a mais que me […]

  • 0:07 | Quinta-feira, 11 de Setembro de 2014
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 Os políticos têm uma tal pluralidade de discursos adaptados às circunstâncias de ocasião que, ao ouvi-los, me lembro sempre daquela vez que fui “viajar” na montanha russa depois de uma grande sardinhada de S. João, na Feira Popular…

Ontem, achei relevante ir caminhar 4 quilómetros para tentar perder os 375 gramas a mais que me andam a afligir, fruto da minha excessiva tolerância aos gelados com muitas natas e mais chantili (é assim que agora se escreve?). Daí não ter concedido a devida importância ao Iº round do combate Costa-Seguro (ordem alfabética).


Hoje, e perante os ós, ais, uis, ahs e xis que ouvi e li, fui “quilometrar” mais cedo. Jantei a minha reconfortante salada e instalei-me face ao televisor (que até já anda com algumas teias de aranha por falta de uso). A TVI trocou-me as voltas e lá adreguei, finalmente, com a SIC e a Clara de Sousa.

O que vi? Dois candidatos pouco à vontade. Mais preocupados em causar impacte mediático que na exposição de ideias sólidas e importantes para os portugueses. Com tiques raivosos (principalmente em Seguro), mimados (principalmente em Seguro) e indisfarçavelmente “révanchistas” (principalmente em Seguro).

Costa foi claro sem ser contundente. Foi agressivo sem ser histérico.

Em Massamá, Coelho rir-se-ia a bandeiras despregadas a beber uma “mini” com Portas e a comerem tremoços de Alpiarça… (pura ficção tipo Star Treck ). 

Saldo: pessoalmente, inclino-me para 1-0 a favor de Costa. Mais pela dignidade e postura “à homem” do que pelas ideias —  o quer que tal signifique numa sociedade com os códigos de honra obsoletos (nunca os podemos levar demasiado a sério…).

Porém, num combate a 3 assaltos, não havendo nos 2 primeiros KO técnico, pode ser que amanhã algum vá ao tapete, uma vez que quem tem sofrido os knock-outs todos são sempre os mesmos: 11 milhões de portugueses (políticos não incluídos!). Ao que isto chegou!

 

Nota: Com tal profusão de termos desportivos até me arrisco a parecer o inteligente “Seara-penalti” das 2ª feiras…

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