As girafas partidárias

  O PSD Viseu, monasticamente encerrado no mais sensato dos mutismos, assiste serenamente à digladiação “rosa” local. Sim, porque a nível nacional têm eles, coitados, quem faça “esterco cabonde”. O CDS, resolvidas a contento concelhia e distrital, tem tudo sob controlo. Menos a coligação com os “laranjas” que, nem a nível nacional vive dias felizes, arrastando […]

  • 13:18 | Quarta-feira, 10 de Setembro de 2014
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O PSD Viseu, monasticamente encerrado no mais sensato dos mutismos, assiste serenamente à digladiação “rosa” local. Sim, porque a nível nacional têm eles, coitados, quem faça “esterco cabonde”.
O CDS, resolvidas a contento concelhia e distrital, tem tudo sob controlo. Menos a coligação com os “laranjas” que, nem a nível nacional vive dias felizes, arrastando a nível local os tempos do “mas-quem-és-tu-afinal?”
Os socialistas parecem os Pauliteiros de Miranda, num bailinho onde a cacetada é a doer e para partir… Entre Costa e Seguro e, localmente, no afiar das facas para a longa noite do ajuste pós-28 de Setembro.
É que a próxima corrida é para os lugarzinhos de deputado… E apesar da selecção ser por primárias, a sede local do partido parece uma savana cheiinha de girafas, cada qual com o pescocinho mais esticado para verem ao redor e serem vistas de muito longe…
António Borges vai ter muito trabalho… E com amigos como Ginestal e inimigos como Junqueiro, não tem a vida facilitada. Antes pelo contrário.
Sangue, suor e lágrimas na luta para o lugar de “missionário da política”, perdão, de representante do Povo, deputado da Nação. Auri sacra fames. Uma salsada…
Pode ser que das cinzas renasça alguma Fénix… Ou não. Daí o “silêncio dos inocentes.”

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Publicado em Editorial