Este tão triste estado…

  I. Uma sondagem apresentada pelo i/Pitagórica de hoje diz-nos algumas verdades incómodas: A 1ª é a de que os portugueses acham os políticos de hoje menos honestos que os do “ancien régime”. Acham-nos também mais impreparados. Dois reparos: os de hoje são, de facto, em geral, pouco honestos, têm pouco espírito de missão e […]

  • 9:43 | Segunda-feira, 14 de Abril de 2014
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I.
Uma sondagem apresentada pelo i/Pitagórica de hoje diz-nos algumas verdades incómodas:
A 1ª é a de que os portugueses acham os políticos de hoje menos honestos que os do “ancien régime”. Acham-nos também mais impreparados. Dois reparos: os de hoje são, de facto, em geral, pouco honestos, têm pouco espírito de missão e estão na política para se governarem e porque fora dela são uns nulos a arrastar os pés de chumbo pelos Rossios de Portugal. Fazer a apologia da seriedade dos de outrora é escamotear verdades irrefutáveis e desvalorizadas. A Censura não deixava falar, nem escrever o que fosse incómodo e nenhuma sondagem seria possível… Os kaúlzas, os tenreiros e tantos outros foram grandes herdeiros… Quanto à impreparação estamos absolutamente de acordo. Estes preparam-se sobre o joelho no catecismo das “jotas” e da vida sabem o que viram no Disney Channel…e leram no Tintin.
A 2ª prende-se com o considerarem o SNS a maior conquista de Abril. Exactamente aquele serviço que está a ser paulatinamente desmantelado por Passos & sus muchachos para entregar às SA dos amigalhaços.
O neo-liberalismo repressivo e selvagem no seu clímax…
 
II.
Em França, o Grupo PSA Peugeot- Citroën arranca com a sua nova estratégia para restaurar a rentabilidade até 2016. Isso são boas notícias e ignorar o seu significado e impacto para Portugal e, especificamente para a nossa região, é inconsciência pura. Agora com o Grupo liderado por um português, Carlos Tavares, é apresentado um novo plano que tem como designação genérica “Back in race”, tendo neste epíteto a garra e o cunho de um ganhador: reerguer o Grupo e canalizar todo o potencial criativo das equipas para reencontrar rapidamente o caminho da rentabilidade, é o objectivo imediato. A cultura a instalar é a do resultado e para esse fim, o Grupo prevê a redução de modelos de 45 para 26 até 2020, uma modernização das fábricas, redução de custos e stocks, aumentando o investimento na China, sudeste asiático e África. Mangualde é hoje uma das fábricas centrada em dois modelos, Berlingo e Partner, com resultados excepcionais para o Grupo e com todas as condições para assim se manter, fruto da sua excelente direcção e gestão financeira. Os seus 1200 postos de trabalho são uma âncora na Economia portuguesa.
Que os governantes nunca o esqueçam…

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Publicado em Editorial