As 10 estratégias de manipulação mediática (*)

1.       A distracção Desviar a atenção do público, inundando-o com informação acessória e afastando-o da realidade gerida pelas elites políticas e económicas. Manter o público preocupado com futilidades. 2.       A criação de problemas e a prodigalização de soluções Criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e […]

  • 15:18 | Terça-feira, 15 de Abril de 2014
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1.       A distracção
Desviar a atenção do público, inundando-o com informação acessória e afastando-o da realidade gerida pelas elites políticas e económicas. Manter o público preocupado com futilidades.
2.       A criação de problemas e a prodigalização de soluções
Criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3.       O gradual
A aplicação de medidas inaceitáveis, a conta-gotas, durante anos sucessivos.
4.       O diferido
Apresentar uma situação impopular como dolorosa e necessária, mas só no futuro. A teoria da resignação.
5.       A infantilização do público
Desde a entoação à debilidade, o estratagema de tratar o público como crianças, eliminando o seu sentido crítico.
6.       A utilização do aspecto emocional muito mais que o racional
Curto-circuito emocional e injecção de ideias no subconsciente de medos, compulsões e indução de comportamentos.
7.       Manter o público na ignorância e na mediocridade
Diminuir a qualidade do Ensino/Educação. Gerar a incapacidade de compreensão de novas tecnologias e de linguagens técnicas. Defender o atavismo.
8.       Estimular o público à complacência com a mediocridade
Criar a ideia de que é moda ser desprendido e estúpido.
9.       Reforçar a auto culpabilidade
Inibir a acção por indução da culpa. Ser o culpado da sua desgraça por competência impessoal.
10.   Conhecer os indivíduos melhor do que eles próprios se conhecem
Com os avanços da ciência, hoje, a manipulação é exercida facilmente até e através dos meios de comunicação de massas, meios sociais incluídos.
 
A questão agora está na adaptação do atrás escrito às circunstâncias que envolvem as políticas do país e as politiquices locais.
É bom de fazer, não é, caro Leitor?
 
E para acabar, será possível que uma instituição pública de Viseu ande a enviar Convites para eventos em carta registada com aviso de recepção? Com falta de verbas para bens primários elementares? Numa área tão sensível como a da Saúde?
 
(*) segundo Noam Chomsky.
(**) este texto partiu das 10 regras básicas e foi adaptado para uma leitura breve e clara.

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Publicado em Editorial