É tal calamidade…

    Uma amiga confessava-me sua doença grave e as cinco semanas que esteve de baixa médica. Recebeu nesse mês 56,8 € de salário. O estado da saúde ou a saúde do estado. Uma vida inteira a fazer descontos, a pagar impostos, a ver retido mais de um terço do vencimento. Por fim, quando se […]

  • 18:38 | Sábado, 10 de Janeiro de 2015
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Uma amiga confessava-me sua doença grave e as cinco semanas que esteve de baixa médica. Recebeu nesse mês 56,8 € de salário.
O estado da saúde ou a saúde do estado.
Uma vida inteira a fazer descontos, a pagar impostos, a ver retido mais de um terço do vencimento.
Por fim, quando se precisa… é isto.
Se não bastasse a fragilidade que a doença carreia, se não bastasse o mal, o deficitário tratamento, a falta do que é vital… como se não bastasse… roubam o salário no momento em que dele mais se precisa…
 
As cadeias portuguesas estão a abarrotar.
Porquê?
Os guardas prisionais estão aquém das exigências.
O número de mortes nas prisões é o dobro da maioria dos países europeus.
Não morrem só nas urgências hospitalares…
Palavras?
Leva-as o vento e em seu lugar falam os factos.
Toda a sociedade não afectiva é geradora de violências.
Este governo mata que se farta…
Ponto final.
 

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Publicado em Editorial