E ninguém dá um chuto no c_ do Domingues?

Portugal está farto das malfeitorias dos banqueiros que, na última década, cometeram as maiores atrocidades económicas, lesivas em milhares de milhões de milhões de portugueses. Sabemos que, até e mesmo a nível internacional, foram na sua cúpida ganância, sem escrúpulos e criminosamente, os causadores das maiores calamidades que lesaram biliões de cidadãos. São um vírus […]

  • 15:18 | Sábado, 05 de Novembro de 2016
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Portugal está farto das malfeitorias dos banqueiros que, na última década, cometeram as maiores atrocidades económicas, lesivas em milhares de milhões de milhões de portugueses.
Sabemos que, até e mesmo a nível internacional, foram na sua cúpida ganância, sem escrúpulos e criminosamente, os causadores das maiores calamidades que lesaram biliões de cidadãos. São um vírus que até o spam rejeita.
E porém, essas “vacas sagradas”, na sua sinecura de platina, impunes e imunes, continuam a ser, numa desmedida arrogância, os inquietantes geradores de imensas malevolidades.
Não faço a mínima ideia de quem é António Domingues. Nunca ouvira falar do fulano antes do caso CGD. Depreendo que não será nenhum génio nem sequer um suprassumo das finanças ou da banca, com créditos firmados além-fronteiras. Um tipo que veio do BPI onde terá feito aquilo para que era pago.
Pelos seus actos e atitudes, conjecturo ser um tipo arrogante, que se pensa acima da lei, que na sua prepotência deslumbrada se crê o Messias do sector. Alguém que tem algo a esconder, que se recusa por birra, braço de ferro, ou outro qualquer motivo, a “obnubilar” a sua “declaração de rendimentos”. Uma história tenebrosa…
A inabilidade política que tem caracterizado o governo de António Costa, se não roçasse a boçalidade, quase que estaria caído nos braços de uma inocente candura facilmente trucidável por uma oposição manhosa e por um conjunto fortíssimo de lóbis postos em causa.
Só assim se compreende que, tendo António Costa superado o obstáculo mais alto, uma concordata profícua com o PCP e o BE, caia nas mãos de alguns trauliteiros nomeados pelo lobismo partidário interno, incompetentes e, provavelmente, desempregados da política a quem, julgam eles, saiu a “sorte grande”.
Centeno é um bom ministro. Um homem sério e trabalhador. Porém, faltam-lhe os defeitos dos políticos carreiristas: oportunismo, deslealdade, hipocrisia, ronha, manha, traição… Talvez por isso, cometeu algumas argoladas que deram vulto ao tal Domingues que, e de repente, decidiu afrontar um Estado de direito e democrático, desde o TC ao Presidente da República, pondo em causa tutelas e o próprio governo.
Hoje, um semanário “angolano” sensacionalista diz que Centeno vai cair em Janeiro por causa deste caso. Que o acompanharão Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia – alguém sabe quem é? – e Rocha Andrade, o secretário de Estado das “boutades” a quem parece sobrar em peso o que mingua em sensatez. Costa já veio a cem à hora desmentir e tentar abafar o fumo antes de se lobrigar o fogo…
Centeno – António Costa ainda não reparou…. – não tem os inimigos na bancada da oposição. Esses fazem milimetricamente o seu papel, mais ou menos aguerrido. Não tem os inimigos no PCP e no BE que escolheram o menos mal de dois mundos. Tem-nos dentro do próprio partido, entre muitos fiéis de Seguro, entre muitos medíocres repescados das esquinas que coçavam, entre indivíduos que vai nomeando, como Domingues, que mandam mais que os nomeadores.

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