"Cartel do Fogo" espanhol com “colegas” em Portugal

    Já se disse tudo acerca dos incêndios… Ou quase. Quem lucra, quem perde, falta de meios, Portugal-paiol, áreas ardidas, etc. Mas anteontem o jornal espanhol “El Mundo” veio deitar mais uma acha à fogueira. A empresa Avialsa tinha um esquema em funcionamento que permitiu lucros superiores a 100 milhões de euros, pela cartelização dos […]

  • 14:38 | Quarta-feira, 31 de Agosto de 2016
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Já se disse tudo acerca dos incêndios… Ou quase.
Quem lucra, quem perde, falta de meios, Portugal-paiol, áreas ardidas, etc.
Mas anteontem o jornal espanhol “El Mundo” veio deitar mais uma acha à fogueira. A empresa Avialsa tinha um esquema em funcionamento que permitiu lucros superiores a 100 milhões de euros, pela cartelização dos preços dos aviões a alugar para o combate aos incêndios.
Há sempre quem da desgraça alheia tire dividendos próprios. Que da calamidade que vai destruindo Portugal e a Espanha – para não falar de outros países – surja gentalha sem moral nem escrúpulos que se ceve da maldição que por aí se espalha.
Este “cartel de fogo” determinava por combinação e tráfico de informação os preços a concurso, tendo para isso uma rede de cúmplices que, aquartelados em Espanha, agiam em França, Itália e Portugal, obtendo informação altamente confidencial sobre esses mesmos concursos com aeronaves e os preços em prática.
Em Portugal existia também um homem de mão de Vicente Huerta, dono da Avialsa, designado “coordenador de influência” que era um “facilitador” pela rede de contactos que detinha.
Poderá ser um piloto de aviões que se encontrava sediado num concelho próximo de Viseu? Será possível? E a ser, de onde lhe vinha tal poder?
Refira-se que Portugal despendeu perto de 4 milhões de euros na adjudicação de contratos firmados com a Avialsa.
 

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Publicado em Editorial