"Banco Opus Dei"? Esta é nova…

Mauro Burlamaqui Sampaio, de quem nunca ouvíramos falar e que se apresenta como Presidente e Fundador do Movimento Portugal XXI, numa rede social e acerca de Victor Constâncio afirma: “Victor Constâncio não só sabia do BPN como sabia do BPP e de muitos outros ” jogos de casino” existentes na banca e nas finanças do […]

  • 10:32 | Quinta-feira, 03 de Abril de 2014
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Mauro Burlamaqui Sampaio, de quem nunca ouvíramos falar e que se apresenta como Presidente e Fundador do Movimento Portugal XXI, numa rede social e acerca de Victor Constâncio afirma:
Victor Constâncio não só sabia do BPN como sabia do BPP e de muitos outros ” jogos de casino” existentes na banca e nas finanças do Estado Português, assim como ele, o actual presidente do Banco de Portugal, Carlos Costa que na altura estava ligado à digna administração do “Banco Opus Dei” Millenium BCP.  Miguel Beleza seria apenas mais um se lá estivesse, mas como cidadão, sabe e sempre soube. ” (…) “É o Estado português que resolve corromper, para isso utiliza seus funcionários públicos, pagando salários que deixam todos incrédulos, pois é … ” para cumprir ordens, correr riscos patrióticos e exercer o papéis de testa de ferro ” , têm de ser bem pagos.”
Perante uma afirmação destas, de um cidadão supostamente conhecedor da realidade e com provas do que refere, porque é que Justiça não tenta apurar a verdade dos factos?
O que são, afinal os “jogos de casino”? Um jogo onde se a jogada correr bem ganham eles, se correr mal perdem os portugueses? Será? “Na banca e nas finanças do Estado Português”? “Banco Opus Dei”? O estado é corruptor? Tem “funcionários” para isso? “Riscos patrióticos”? “Testas de ferro”? O que aí vai…
Ou este Mauro Sampaio é inconsciente ou sabe muito, mas mesmo muito bem do que fala. Assim sendo, deve ser ouvido para fazer prova do que afirma. E a existirem provas do que afirma, os nomes por ele referidos devem ser de imediato confrontados com os factos avocados. Ou não?
Porque é que em Portugal nunca se apuram factos relacionados com esta gente graúda? Victor Constâncio foi ou não cúmplice destes mega-buracos que os portugueses andam sacrificadamente a pagar? E as suspeitas que levanta sobre o actual presidente do Banco de Portugal, serão também infundadas?

Isabel Jonet afirmou que “as redes sociais são os piores inimigos dos desempregados.”
Esta senhora, por mais meritório que seja o papel que desempenha como presidente do Banco Alimentar, descai-se por vezes numa chocarreirice de mau gosto, para não dizer grosseira.
Esta senhora devia ter presente que os desempregados são vítimas de uma conjuntura económica com causas várias, nomeadamente a sua má gestão por políticos incompetentes, para não escrever pior.
Esta senhora devia ter presente que os desempregados são um efeito que têm uma causa e que, mais do que afirmar imbecilidades deste teor as devia afirmar acerca dos governantes e dos mercados que geraram o problema. Devia falar sobre eles todos. Mas os desempregados são um alvo mais fácil e com menos capacidade de resposta.
O mesmo pensa a governança acerca dos idosos e aposentados de Portugal.
Uma corja sem pejo nem tento na língua. Ser tautológico é afirmar: O maior inimigo de um desempregado é a falta de emprego.
Esta senhora não o consegue entender? Então cale-se e tenha vergonha e respeito por quem não lhe merece essas bocas idiotas!
 

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Publicado em Editorial