As bicicletas vão pagar imposto?

Eu nem quero acreditar no que li: “as bicicletas vão passar a pagar imposto de circulação a partir de Maio”… Talvez seja ainda um resquício do dia 1 de Abril. Mas com esta governança e com os seus lacaios-pensantes nunca se sabe. A seguir vêm as charruas… Imposto é aquilo que se impõe. Longe vai […]

  • 10:28 | Sexta-feira, 04 de Abril de 2014
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Eu nem quero acreditar no que li: “as bicicletas vão passar a pagar imposto de circulação a partir de Maio”… Talvez seja ainda um resquício do dia 1 de Abril. Mas com esta governança e com os seus lacaios-pensantes nunca se sabe. A seguir vêm as charruas…
Imposto é aquilo que se impõe. Longe vai o tempo em que o imposto era um acto justo baseado e fundamentado na repartição dos proventos de quem mais tinha para quem menos tinha. Hoje imposto é sinónimo de extorsão aos que menos têm para os que mais têm. Andam 11 milhões de portugueses a “cevar” 400 mil porcos. Grande “vara”…
Será que vou pagar imposto pelos sapatos e sapatilhas? Também servem para circular… É só questão de um pensador idiota se lembrar que o  “primeiro” assina de cruz. Ainda deito fora as velhas timberland…
Assim vivemos. Ou melhor, sobrevivemos nas mãos desta pandilha.
Este mês, para os aposentados, já vêm mais cortes, mais impostos, mais contribuições solidárias (!). Precisamos de ser solidários com os bancos falidos…
Com urgência é preciso arranjar mais 37 milhões para os clientes do BPP, pois o Estado assumiu essa dívida do banco falido em 2008. E o “falidor” onde está? No seu luxuoso penthouse a comer caviar e a beber möet et chandon brut glacé?
Eu não queria ser populista, porque isso é uma tarefa incomparavelmente bem praticada e sucedida por Paulo Portas… mas, cada vez menos, há gargantas que consigam calar o grito da revolta.
É por isso que esta seita, quando se desloca pelo país, se rodeia de medidas de segurança ao nível de Putin e Obama… Já não conseguem nem têm coragem de sair à rua sozinhos.
Ao Gaspar, brandamente, escarraram-lhe na cara, numa fila de caixa de supermercado. E ele ficou tão ofendido que foi liderar o departamento de assuntos orçamentais do FMI.
Abençoada e proveitosa ofensa… Se lhe tivessem dado um tiro num pé, hoje era presidente da “coisa”.

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Publicado em Editorial