Autarquias afectivas

Tenho um carinho especial por Sernancelhe. É a terra de Aquilino e de muita gente excepcional. José Mário Cardoso, mais de duas décadas como autarca, amigo de há quarenta anos, mudou completamente este concelho em termos de obra feita e de qualidade de vida dos seus munícipes. A nova geração, encabeçada por Carlos Silva, estuante […]

  • 12:54 | Domingo, 16 de Fevereiro de 2014
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Tenho um carinho especial por Sernancelhe. É a terra de Aquilino e de muita gente excepcional.

José Mário Cardoso, mais de duas décadas como autarca, amigo de há quarenta anos, mudou completamente este concelho em termos de obra feita e de qualidade de vida dos seus munícipes. A nova geração, encabeçada por Carlos Silva, estuante de vitalidade, é bem a digna herdeira do sucesso, boa gestão e ampla visão, na continuidade de um passado recente para um presente próspero e um futuro desassombrado.

Também Carlos Esteves, o autarca do limítrofe concelho de Penedono é um homem de ideias rasgadas e um olhar para o futuro do seu município, com visão dinamismo e empenhamento.


Estes autarcas dos concelhos do interior do distrito são a imagem viva do muito e denodado esforço requerido para combater a interioridade e evidenciar a capacidade de promover e desenvolver os seus territórios contra ventos, marés e demais adversidades.

As iniciativas que propõem são calorosas, cheias de afecto, sem artificialismos nem paternalismos bacocos e desajustados. Vivem-se momentos de uma amistosidade convivial genuína.

Estes autarcas sentem quanto fazem. São dias e gente assim que nos fazem ter alguma esperança e a percepção de que, por mais que o poder central, macrocéfalo e anónimo destrua, há sempre um poder local de proximidade, familiaridade, solidariedade e construção.

Valho-nos isso!

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Publicado em Editorial