Ao coice…

httpvh://youtu.be/942S_ObFzSg O vídeo supra mostra e prova cena pouco edificante e muita ilustrativa de quem a comete.  Vamos lá então à “coisa”… A propósito de um assessor de imprensa do PSD que durante o seu último Congresso agrediu um fotojornalista a pontapé muito se poderia escrever. Mas não nos alongaremos… Quando o agressor viu que […]

  • 13:37 | Quarta-feira, 05 de Março de 2014
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httpvh://youtu.be/942S_ObFzSg
O vídeo supra mostra e prova cena pouco edificante e muita ilustrativa de quem a comete.  Vamos lá então à “coisa”…
A propósito de um assessor de imprensa do PSD que durante o seu último Congresso agrediu um fotojornalista a pontapé muito se poderia escrever. Mas não nos alongaremos…
Quando o agressor viu que tinha sido filmado – a prova do crime de agressão – teve necessidade pública de minimizar a bestialidade primária do seu acto com as palavras: “ Um  momento de descontrolo. Nós até nos damos bem…”. Fê-lo porque ficou registado em filme. Não sabemos se doutro modo o faria. Mas isso nem é importante. Pede desculpas quem tem culpas…
O ponto: fotografar Relvas é proibido? Um indivíduo afastado de ministro pelo seu comportamento duvidoso meses após reintegrado no Conselho Nacional do partido que o recambiou, por um secretário-geral-primeiro-ministro que afere mal a memória dos portugueses e os cometimentos dos seus caudilhos?
Quem é Relvas para não poder ser fotografado? Também o contrário é verdadeiro: quem é Relvas para ser fotografado? Uma “vaca sagrada” que se assusta com flashes? Quem tem medo compra um cão. Ou contrata um assessor de imprensa, ou um guarda-costas…
Um jornalista no exercício das suas funções tem o direito às condições para o cabal exercício da sua profissão. Alegar que estaria “fora do perímetro” permitido é boçal pretexto de empinocadas figuras do trauliteirismo empafiado.
O agressor, aceita-se que a vida esteja difícil, defendeu a gamela onde se ceva. Como um irracional, não com palavras mas ao pontapé.
Esta é a imagem que temos da arrogância, da prepotência, da boçalidade sabuja de um poder que tem sustentação nestes zelosos servidores.
Num país menos “acagaçado” este agressor/assessor responderia criminalmente pelo seu cometimento. O agredido seria inclusivamente defendido pelos seus pares. Mas pelos vistos: AIP; CPJ; SJ acham normal. Estamos conversados…

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