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A semântica do absurdo

Quanto ao líder da extrema direita, na sua costumeira demagogia e vazia retórica populista para cair no goto dos ressabiados do regime, cada vez mais perde o que pouco ou nada teve, a credibilidade, mesmo e se numa prestidigitação da semântica do absurdo.

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    • 18:51 | Terça-feira, 26 de Outubro de 2021
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    Hoje, no directo televisivo transmitido durante a tarde, a alvar intervenção do líder do Chega, exuberante na sua radiosa felicidade gerada pela perspectiva do “chumbo” do Orçamento de Estado 2022, é a prova cabal da qualidade social desse instrumento fundamental para a economia portuguesa.

    Se dúvidas houvesse, perante o gáudio do líder da extrema direita, serventuário do pior neoliberalismo hibernado e à cata de irromper como um vírus, teríamos a consolidada convicção de estarmos perante um orçamento socialmente determinante, num contexto de profunda adversidade global.

    No fundo, parece que a culpa de toda esta estrídula histeria é o PRR, a “bazuca” e os milhões que aí virão, deslumbrando até uma estátua ao luzir do doirado metal.

    E o paradoxo, triste paradoxo, é que, a não aprovação do OE, a dissolução do parlamento e o avanço para eleições antecipadas, porão em causa a exequibilidade funcional e a execução desse “salvífico” plano.


    Quanto ao líder da extrema direita, na sua costumeira demagogia e vazia retórica populista para cair no goto dos ressabiados do regime, cada vez mais perde o que pouco ou nada teve, a credibilidade, mesmo e se numa prestidigitação da semântica do absurdo.

     

    (Imagem DR)

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