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A decrepitude de Cavaco

A decrepitude chega a todos que não ficam a meio do caminho da vida. É patético quando a senescência traz consigo a obnubilação, a distorção da realidade e, pior, a ousadia de vir dar ao país – num estilo salazarento do último período – lições de ética e moral acrescidas de pregações sobre a democracia “amordaçada”, no dizer trôpego de quem caiu no limbo do autoesquecimento…

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    • 14:57 | Domingo, 07 de Março de 2021
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    Ciclicamente Cavaco Silva sai da hibernação, aproveitando os dias mais cálidos do fim de Inverno. E faz muito bem, para apanhar o solzinho que aquece os ossos a todos nós…

    O problema é que, cada ano que passa, ele ressurge do “seu” rico palácio pago pelos impostos públicos, mais envelhecido e para proferir piores dislates.

    Talvez os seus 82 anos sejam disso culpados. Há idosos que lidam diferentemente com o Alzheimer e as eventuais demências degenerativas que carreia.

    Não se espera de um ex-presidente da República com esta idade uma cabal e nítida percepção do mundo e uma lucidez absoluta. Talvez se esperasse só sensatez. O que Cavaco há muito provou não ter.


    A decrepitude chega a todos que não ficam a meio do caminho da vida. É patético quando a senescência traz consigo a obnubilação, a distorção da realidade e, pior, a ousadia de vir dar ao país – num estilo salazarento da última fase – lições de ética e moral acrescidas de pregações sobre a “democracia amordaçada”, no dizer ressabiado de quem caiu no limbo do autoesquecimento…

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