A chocarrice é sempre uma defesa

 Parece-nos que é a estratégia do PSD nas reuniões da Assembleia Municipal da Câmara de Viseu, como se constatou nesta última de 28 de Fevereiro. Há uma coisa que alguma plateia social-democrata não entende: ali dentro são todos eleitos e representantes do Povo que os elegeu. Com legitimidade para colocar as suas questões, expressar a […]

  • 13:57 | Domingo, 02 de Março de 2014
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 Parece-nos que é a estratégia do PSD nas reuniões da Assembleia Municipal da Câmara de Viseu, como se constatou nesta última de 28 de Fevereiro.

Há uma coisa que alguma plateia social-democrata não entende: ali dentro são todos eleitos e representantes do Povo que os elegeu. Com legitimidade para colocar as suas questões, expressar a sua opinião, manifestar apoio ou discordância.

O PSD tem essa táctica, quando não gosta do que ouve ou a pergunta o incomoda resvala para a chicana política.


Forma grosseira e inábil de fugir às respostas, de iludir as questões de tentar menosprezar os seus pares sufragados.

Nesta última Assembleia Municipal repetiu-se o acto com os eleitos pelo CDS/PP, Fernando Figueiredo e pelo PS, Pedro Baila Antunes. Ambos estiveram bem. Mal, menorizados e desqualificados estiveram aqueles que tentaram – saindo-lhes o tiro pela culatra – menosprezá-los para evitar as respostas usando de um tom que os qualifica: o de caceteiros!

Esta arrogância e/ou falta de princípios é sempre defesa dos fracos, dos minguados de razão, dos limitados de opinião. Daqueles que não têm discurso nem argumentação que lhes sustente as palavras. Dos políticos do ziguezague enviesado.

Onde não há senão tripas e seu conteúdo, trazem o rei. Mas em plena República, o rei na barriga nem é gordura. É mero inchaço…

É Carnaval?

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Publicado em Editorial