Tal como o sol, a água quando nasce é para todos! (XXXIV)

-“idem aspas em 2012 - 140.000,00 €” …com o propósito de servirem para efetuar pagamentos diversos, designadamente patrocínios a juntas de freguesia e a associações locais da zona da Região do Planalto Beirão. (Desta vez terá sido bem mais benevolente) – entregou 10 mil euros a uma associação de melhoramentos local, ficando com os restantes montantes … fazendo-os seus, guardando-os como entendeu … 130 mil euros!

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  • 13:02 | Quarta-feira, 07 de Maio de 2025
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CAPÍTULO XXXIV

 

A páginas tantas, na acusação podemos ler:


– “o arguido “Fulano de Tal” no exercício das suas funções de Administrador-delegado, responsável pela gestão corrente da sociedade e do ‘caixa’ da Ecobeirão, diga-se, mantendo sempre a qualidade de funcionário público, movimentou como entendeu e lhe aprouvou o fundo de maneio do ‘caixa’ da sociedade, o que fez de forma não transparente, não clara e inapropriada, desconforme às regras em vigor, aproveitando-se das suas funções de Administrador-delegado, do facto de não prestar contas e receber o dinheiro da sociedade em mão, para dessa forma se apropriar das quantias atrás descritas, cuja soma orçou o montante de 540.000,00 € (quinhentos e quarenta mil euros)”.

E como foram “angariadas”, ao longo do tempo, essas quantias?

– “no ano de 2008, levantou ao balcão, dinheiro de cheques emitidos pela sociedade Ecobeirão, no montante de 80.000,00 €, quantia de que se apoderou, dando-lhe o destino que quis, como se fosse seu proprietário” …

– “idem em 2009, levantou 90.000,00 €, quantia da qual se apropriou, tendo parte dela sido utilizada para, no mesmo ano de 2009, o arguido efetuar um depósito de 103.719,86 € na conta n.º PT50 x?x2x?x4 por si titulada, dando ao restante o destino que quis como se fosse seu proprietário” …

-“idem, idem em 2010, o arguido levantou cheques emitidos pelo CA da Ecobeirão, no montante de 110.000,00 €,

-“idem, idem, idem  em 2011 – 130.000,00 €,

-“idem aspas em 2012 – 140.000,00 €” …com o propósito de servirem para efetuar pagamentos diversos, designadamente patrocínios a juntas de freguesia e a associações locais da zona da Região do Planalto Beirão. (Desta vez terá sido bem mais benevolente) – entregou 10 mil euros a uma associação de melhoramentos local, ficando com os restantes montantes … fazendo-os seus, guardando-os como entendeu … 130 mil euros!

A serem comprovadas estas e outras irregularidades, apontadas pela acusação, seria impressionante a balbúrdia que reinava na Associação, para permitir tanta leviandade, irresponsabilidade e descontrolo de quantias públicas.

Mas há mais acusações, umas que atingem “pessoal menor” é certo, porque serão meramente administrativas e de responsabilidade terceira, digamos até que atendíveis pelos motivos.   Mas há outras que são uma miserável disseminação da não menos miserável “fraternidade” e da “família” que terá vingado na Associação. De pais para filhos, de amigos para amigos. Pegou moda aquilo de viajar em viatura da “casa”, meter gasóleo com cartão Galp Frota e fazer refeições à conta. Foram rápidos certos aprendizes…

Mas, como anunciado no Capítulo anterior, além das 2 entidades, a AMRPR e a Ecobeirão, surgiria outra “protagonista”, ou melhor, os mesmos protagonistas, mas com as mesmas “virtudes”. Não escapou a ADICES!

Fica em estágio para o episódio que se segue, já chega de “violência” por hoje …

 

(CONTINUA)

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