Procura de emprego cresce 32% no 1º semestre face ao mesmo período de 2019

  Os empregos mais procurados são nas áreas de Comercial; Restauração, Hotelaria e Turismo; Transportes e Logística; Construção Civil; Saúde e Beleza.

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  • 14:49 | Segunda-feira, 27 de Julho de 2020
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Em sentido inverso, e também comparado com o ano passado, a subcategoria de Restauração, Hotelaria e Turismo apresenta as quebras mais acentuadas neste indicador em abril (-85%), maio (-86%) e junho (-80%) de 2020

Principais conclusões:

Lisboa, Porto, Setúbal, Faro e Braga são os distritos que mais se destacam em termos de procura nesta categoria.


Os empregos mais procurados são nas áreas de Comercial; Restauração, Hotelaria e Turismo; Transportes e Logística; Construção Civil; Saúde e Beleza.

Todas estas áreas evidenciam um aumento da procura nos primeiros meses do ano em comparação com 2019, mas após o surgimento da pandemia a tendência acabou por se inverter.

As palavras mais pesquisadas na plataforma antes do surgimento da Covid-19, durante o confinamento e no desconfinamento foram “part time”, “empregada de limpeza” e “limpeza”.

Do lado da oferta, ao contrário da procura, verifica-se uma diminuição dos anúncios ativos do 1º semestre de 2019 para o período homologo em 2020 ao passar de 59.632 para 49.023 (-18%).

        Em termos globais, os empregos com maior oferta repetem-se com os já referidos. No entanto, os empregos com maiores quebras em termos de anúncios ativos na comparação dos períodos já mencionados foram Segurança e Vigilância (–50%); Assistente de Loja e Caixa (-45%); Restauração, Hotelaria e Turismo (-45%); Agricultura e Jardinagem (-28%); e Serviço Social e Voluntariado (-24%).

“Em autêntico contraciclo com o que está atualmente a verificar-se na sociedade portuguesa, a procura por emprega aumentou na comparação com o ano passado. Uma possível explicação prende-se com o caracter mais sazonal e, consequentemente, natureza mais flexível dos vínculos contratuais que implicam o perfil-tipo dos trabalhos mais anunciados na plataforma. O facto de não haver uma necessidade de estabelecer ligações de longo prazo com os trabalhadores, num contexto tão incerto como atual, contribui para este crescimento face a 2019 apesar da crise que já estamos a enfrentar”, considera Andreia Pacheco, Brand Manager do OLX Portugal.

 

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