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Precipitação, vento, agitação marítima e queda de neve

Nas vias afetadas pela acumulação de neve, evitar viagens com crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais; − Evitar circular naquelas vias com veículos pesados, em particular articulados, veículos com reboque e veículos de tração traseira; − Restringir ao máximo possível os movimentos de veículos e de pessoas apeadas, nas zonas potencialmente afetadas pela queda de neve

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    • 13:15 | Sexta-feira, 23 de Fevereiro de 2024
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    1. SITUAÇÃO

    De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se, para os próximos dias, precipitação, vento, agitação marítima e queda de neve, salientando-se os seguintes aspetos:

    − Períodos de chuva (aguaceiros), em especial no Norte e Centro, podendo ser acompanhados de trovoada e que serão de neve acima 800/1000 metros de altitude, com maior acumulação de neve a partir dos 1000 metros;
    − Vento até 35 km/h de sudoeste com rajadas até 85 km/h, nas terras altas;
    − Ondas de noroeste com 5 a 7 metros de altura, podendo atingir 12 metros de altura, a norte do Cabo Raso.


    Informação meteorológica em www.ipma.pt

    2. EFEITOS EXPECTÁVEIS

    Atendendo à alteração das condições meteorológicas, com previsão de neve, precipitação, agitação marítima e vento, é expectável:

    − Piso rodoviário escorregadio devido à possibilidade de acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água;
    − Possibilidade de queda de neve em áreas e a altitudes onde habitualmente não se verifica;
    − Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
    − Possíveis acidentes na orla costeira devido à forte agitação marítima;
    − Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro;
    − Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
    − Desconforto térmico na população devido à descida acentuada da temperatura mínima.

     

    3. MEDIDAS PREVENTIVAS

    A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:

    − Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas do degelo;
    − Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo);
    − Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
    − Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
    − Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
    − Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
    − Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
    − Evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve e quando isso não for possível, adotar as seguintes medidas:

    • Verificação do estado dos pneus e respetivas pressões;
    • Transporte e colocação das correntes de neve nos veículos;
    • Assegurar o abastecimento de combustível em níveis que permitam percorrer trajetos alternativos ou a permanência do veículo em funcionamento por longos
    períodos de tempo, em caso de retenção nas vias afetadas;
    • Nos veículos elétricos, deve ser verificada a carga da bateria e analisada a existência de postos de carregamento no seu itinerário;

    • Garantir que os sistemas de aquecimento dos veículos se encontram em bom estado de funcionamento;
    • Providenciar alimentos adequados em quantidade e características, assim como medicamentos, de acordo com o número e tipologia de ocupantes dos veículos.

    − Nas vias afetadas pela acumulação de neve, evitar viagens com crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais;
    − Evitar circular naquelas vias com veículos pesados, em particular articulados, veículos com reboque e veículos de tração traseira;
    − Restringir ao máximo possível os movimentos de veículos e de pessoas apeadas, nas zonas potencialmente afetadas pela queda de neve;
    − Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
    − Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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