O Neorrealismo ou Humanismo novo em Vila Nova de Paiva

O tempo correu asinho e, dos primórdios da literatura portuguesa (1189), chegou-se a “Gaibéus”, de Alves Redol (1939), "Povo", de Afonso Ribeiro e "Quando os lobos uivam", de Aquilino Ribeiro, estes dois últimos escritores com a peculiaridade de terem ambos nascido nas Terras do Demo, o primeiro em Vila da Rua, concelho de Moimenta da Beira e o segundo, no Carregal, concelho de Sernancelhe, tendo Aquilino sido baptizado na igreja da Nª Sª da Corredoura, nos Alhais, concelho de Vila Nova de Paiva.

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  • 18:39 | Terça-feira, 07 de Junho de 2022
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Foi hoje aberta pelo presidente da câmara municipal de Vila Nova de Paiva, Paulo Marques, a exposição de centena e meia de livros e revistas do neorrealismo português, Redol, Soeiro Pereira Gomes, Ferreira de Castro, Fernando Namora, Joaquim Namorado, Vergílio Ferreira, Urbano Tavares Rodrigues… revistas Vértice e Seara Nova e de três dezenas de capas dos grandes ilustradores deste período estético-literário, como Manuel Ribeiro de Pavia, Júlio Pomar, Bernardo Marques, et all.


A exposição ficará patente ao público até meados de Julho e foi aprimorada com muito gosto por Graciete Salvador.

Seguiu-se uma profícua conversa de hora e meia dinamizada por Paulo Neto, director da revista literária da câmara de Sernancelhe “aquilino”, com a presença de Miriana Alves, Grace Salvador, Graciete Salvador e professoras da Escola Secundária local com os seus alunos.

O tempo correu asinho e, dos primórdios da literatura portuguesa (1189), chegou-se a “Gaibéus”, de Alves Redol (1939), “Povo”, de Afonso Ribeiro e “Quando os lobos uivam”, de Aquilino Ribeiro, estes dois últimos escritores com a peculiaridade de terem ambos nascido nas Terras do Demo, o primeiro em Vila da Rua, concelho de Moimenta da Beira e o segundo, no Carregal, concelho de Sernancelhe, tendo Aquilino sido baptizado na igreja da Nª Sª da Corredoura, nos Alhais, concelho de Vila Nova de Paiva.

 

Vila Nova de Paiva, a “Barrelas de um sino” na prosa de Aquilino, terra do Malhadinhas, tem um executivo autárquico empenhado na divulgação dos seus valores, tradições e do seu património cultural.

 

Das trutas do Paiva aos fumeiros, às capuchas de burel, aos seus monumentos megalíticos, orcas e dólmenes, ao parque botânico Arbutus do Demo, ao cónego Fonseca da Gama e sua obra, ao Juiz de Barrelas, suas sentenças e ao António Malhada… Vila Nova de Paiva está empenhada na valorização e divulgação dos seus ricos ex-libris.

 

(Fotos Ana Sofia Pires)

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