Vereadores socialistas reagem à saída de Jorge Sobrado

Ao fim de pouco mais de 7 anos, do “núcleo duro político” do primeiro mandato de Almeida Henriques, apenas resta um vereador, o que não deixa de ser incomum para este tipo de cargos públicos.

Texto Rua Direita Fotografia Direitos Reservados (DR)

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  • 15:32 | Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2021
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Esteve sempre à vista dos viseenses que o vereador Jorge Sobrado era o mentor e o dinamizador do mandato autárquico de Almeida Henriques à frente do Município de Viseu. Mesmo no primeiro mandato, enquanto “todo poderoso” Adjunto do Presidente de Câmara. A ascensão e ascendência de Jorge Sobrado no Município de Viseu e no próprio Executivo era manifesta.

A política imaterial implementada pelo atual Executivo PSD, baseada em marketing territorial, qual propaganda institucional constante, imagem, comunicação e realização de eventos de animação urbana, foi concebida e implementada por Jorge Sobrado, precisamente com um curriculum académico, profissional e político na área da comunicação.

Jorge Sobrado era ainda “dono e senhor” da Viseu Marca, associação que organiza importantes eventos Municipais, como a Feira de São Mateus, mas que não tem a transparência e não permite o escrutínio político desejável, como o PS tem vindo a denunciar.

Jorge Sobrado, para além dos pelouros que lhe estavam formalmente atribuídos – Cultura e Ciência, Património, Turismo e Marketing Territorial -, com a preponderância que foi adquirindo no Município de Viseu, foi conquistando poderes através da coordenação de projetos relevantes supostamente de outros pelouros; como o Viseu Compr’Aqui ou o Viseu Ajuda; este um programa para apoio social de emergência no atual surto pandémico, o que torna menos compreensível a sua saída, no atual pico da Crise Pandémica.


A anunciada renúncia de Jorge Sobrado enquanto Vereador Executivo do Município de Viseu é mais uma fragilização decisiva do Executivo PSD de Almeida Henriques.

Uma renúncia que se sucede às demissões, politicamente pouco esclarecidas, de Homens fundamentais, como Joaquim Seixas, à data vice-presidente da câmara e presidente da concelhia do PSD, e de Nuno Nascimento, chefe de gabinete de Almeida Henriques, até aí muito preponderante na definição estratégica e ação do Executivo Municipal.

Ao fim de pouco mais de 7 anos, do “núcleo duro político” do primeiro mandato de Almeida Henriques, apenas resta um vereador, o que não deixa de ser incomum para este tipo de cargos públicos.

Em ano de eleições autárquicas, é tempo de os viseenses fazerem um balanço do Executivo PSD de Almeida Henriques e quão ele tem sido prejudicial para o melhor interesse do Município, de Viseu e dos viseenses.

Atualmente, o Município de Viseu não tem uma visão estratégica e uma política municipal consequente para Viseu e para os viseenses!

É tempo de mudar.”

 

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