CMV distribui pelos alunos do Concelho máscaras não certificadas, acusam os vereadores do PS

As máscaras apresentam uma “pseudo-certificação” que é referente apenas ao material e não à mascara, não apresentam certificação CITEVE ou qualquer outra certificação de referência. Na ficha técnica – de conteúdo informal questionável – não se indica o nível de proteção ou sequer o produtor.

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  • 22:17 | Sexta-feira, 02 de Outubro de 2020
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Em reunião ordinária da CMV os vereadores do PS trouxeram a debate, entre outros, os assuntos que seguem:

“Para os vereadores do PS é incompreensível e lamentável que o Município de Viseu tenha distribuído pelos alunos do ensino básico do Concelho máscaras reutilizáveis sem qualquer garantia de qualidade devidamente certificada. As máscaras apresentam uma “pseudo-certificação” que é referente apenas ao material e não à mascara, não apresentam certificação CITEVE ou qualquer outra certificação de referência. Na ficha técnica – de conteúdo informal questionável – não se indica o nível de proteção ou sequer o produtor.

As máscaras não têm o tradicional clipe metálico para ajuste no nariz e maior proteção, sendo muito desconfortáveis de usar, causando até maiores dificuldades respiratórias que o habitual, indicam muitos alunos.


 

O Município de Viseu não é competente a aproveitar fundos comunitários a fundo perdido

Os últimos dados sistematizados referentes a apoios comunitários – até 31 de agosto – são indicadores objetivos que o Município de Viseu não é competente a aproveitar fundos comunitários a fundo perdido. Como salienta igualmente a última edição do jornal Expresso, ao nível do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), Viseu é um dos piores Municípios a aproveitar os fundos; as taxas de execução e de compromisso são muito reduzidas.

No valor per capita de fundos comunitários aprovados por concelho na Região Centro. Em 100 concelhos, Viseu fica-se em 80º lugar, atrás, por exemplo, de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades e Tondela.

Com diferentes característica, estão a chegar três “mega” pacotes de fundos comunitários: Final do Portugal 2020 até 2023; Plano de Recuperação e Resiliência até 2026 e o novo Portugal 2030.

Os vereadores do PS estão seriamente preocupados com a falta de estratégia, planificação e passividade geral do Executivo PSD para com os apoios comunitários. A orgânica da câmara ao nível dos fundos comunitários – dividida entre o Gabinete da Presidência e a Divisão Financeira – tem dado mostras de não ser a melhor para aproveitar ao máximo os fundos comunitários.

 

Questionado pelo PS, em reunião o Presidente da Câmara não conseguiu apontar uma única nova indústria criada no seu mandato com mais de 20 postos de trabalho!

Noutras estatísticas relevantes, como o PIB per capita, o Rendimento por pessoa ou o Poder de compra per capita, Viseu continua na cauda das capitais de distrito.

São dados importantes e traduzem indicadores de investimento (ou falta dele) e de dinamismo (ou falta dele). São dados que evidenciam um quadro e um diagnóstico preocupantes de preparação do futuro, salienta o PS. Viseu vai estar perante uma nova e grande oportunidade para a industrialização e para o desenvolvimento económico. O Executivo tem que estar à altura!

 

O transporte escolar, os horários e os trajetos do MUV estão a criar grandes transtornos aos alunos neste arranque do ano letivo.

Por exemplo, há alunos que se levantam às 6h00 para irem de autocarro para a escola, denunciou o PS.”

 

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