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A companhia de teatro Amarelo Silvestre, sedeada em Canas de Senhorim, volta a promover uma formação teatral, destinada desta vez a três grupos distintos, com ou sem experiência teatral: crianças (7 aos 10 anos), jovens (11 aos 17 anos) e adultos (maiores de 18 anos).
Este ano, as sessões de formação arrancam amanhã, dia 1 de outubro e decorrem até abril, altura em que os participantes apresentam os espectáculos finais como já é seu apanágio. As sessões continuarão a ser orientadas pela actriz e criadora Joana Martins, natural de Viseu.
Crianças, jovens e adultos serão desafiados a trabalhar interpretação, expressão corporal, dramaturgia e exploração para a criação, de acordo com a faixa etária em que se inserem e as características individuais e colectivas de cada grupo.
No caso dos adultos, existe a particularidade dos grupos serem, habitualmente compostos por pessoas bastante heterogéneas. Amantes do teatro, professores em busca de novas ferramentas para aplicar em sala de aula, profissionais de áreas totalmente alheias ao teatro e simples curiosos que buscam – e conseguem – desfrutar para si próprios de 1h30, totalmente díspar das suas rotinas.
O teatro faz bem ao “não me apetece” e ao “tenho vergonha”, são os motes desta formação que arranca amanhã com a primeira sessão aberta a todos que queiram experimentar!
Recorde-se que destas sessões de formação resultaram espectáculos como “Call Center”, apresentado este ano, resultante da formação teatral para adultos 2024/2025, a partir de um texto de Ricardo Correia ou “Fantasminhas”, adaptação do clássico teatro brasileiro para a infância “Pluft, o Fantasminha” de Maria Clara Machado.
A mensalidade tem um custo de 15,00€. As inscrições podem ser feitas através do número 939361267 ou do endereço electrónico amarelosilvestre@gmail.com.
A formadora, Joana Martins, é intérprete, criadora e formadora e professora de teatro.
É mestre em Teatro – Encenação e Interpretação – pela ESMAE.
Fez formação, entre outros, com Mónica Calle, Nuno M. Cardoso, Lígia Soares, Nuno Pino Custódio, Filipe Crawford e Margie Haber.
No seu trabalho, cruza várias disciplinas das artes performativas como o teatro, a performance e a dança. Colaborou com encenadores, criadores e estruturas como Lígia Soares, Graeme Pulleyn/CEM Palcos, Momento Artistas Independentes, Joana Pupo, Sandro William Junqueira, Teatro do Montemuro, Sónia Barbosa/Ritual de Domingo, Amarelo Silvestre, Zet Gallery, Centro de Arte Oliva, Festival TRÊSPÊ e Um Coletivo.
Co-fundou a estrutura colaborativa BANQUETE, de investigação e criação multidisciplinar em artes, da qual é investigadora e criadora associada.
(Fotos Marlene Ramos)
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