A AMRR repudia decisão do Governo de proibir saldos

O objetivo de ter menos pessoas nos estabelecimentos é alcançado pela limitação da lotação nas Lojas. Aditar a essa limitação uma decisão de preço traduz-se numa intromissão sem paralelo, passando a caber ao Governo a decisão não apenas de quantas pessoas podem entrar num estabelecimento, mas qual o preço que devem pagar por um determinado produto.

  • 14:08 | Sexta-feira, 24 de Dezembro de 2021
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A Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) repudia decisão do Governo de proibir saldos e refere que se trata de uma decisão incompreensível, ilógica e intrusiva da política comercial das empresas;

Qual o sentido de para além de limitar a lotação (que se compreende nos termos atuais) o Estado interferir no preço dos produtos?

A AMRR questiona se o verdadeiro propósito do Governo é ter lojas vazias porque não as manda encerrar, compensando-as financeiramente?

Esta decisão representa ainda uma discriminação face ao retalho alimentar.


A Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) revela estupefação e incredulidade face à decisão incompreensível, ilógica e intrusiva da política comercial das empresas tomada pelo Governo ao proibir a redução de preços no comércio não alimentar exatamente no período onde tradicionalmente essas reduções se verificam de modo mais significativo e para o qual todas as empresas se preparam com várias semanas de antecedência.

Para a AMRR trata-se de uma decisão que vai causar prejuízos enormes quer às empresas nacionais quer aos consumidores.

O objetivo de ter menos pessoas nos estabelecimentos é alcançado pela limitação da lotação nas Lojas. Aditar a essa limitação uma decisão de preço traduz-se numa intromissão sem paralelo, passando a caber ao Governo a decisão não apenas de quantas pessoas podem entrar num estabelecimento, mas qual o preço que devem pagar por um determinado produto.

O secretário-geral da AMRR, Marco Claudino, questiona mesmo “se o verdadeiro propósito é ter lojas vazias mandá-las encerrar, compensando-as financeiramente os empresários pelos prejuízos”

Para o dirigente associativo “esta decisão representa ainda uma discriminação face ao retalho alimentar, a quem não se aplica a mesma restrição”.

 

 

(Foto DR)

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