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Um país com ou de difíceis opções…

Há doze anos tivemos um programa , o e-escolinha, que pretendia dotar todas as crianças do primeiro ciclo com computador. Era um programa inovador, com falhas e com limitações.

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    • 20:35 | Domingo, 12 de Abril de 2020
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    Leio o jornal e vejo que uma percentagem significativa dos alunos do ensino básico estará impedida de aceder ao ensino à distância.

    Este impõe-se face à inexistência de aulas presenciais no terceiro período.

    É uma situação que deve ser bem levada a sério e ultrapassada em favor dos alunos.


    Não posso deixar de pensar que vivemos num país com gente estranha.

    Há doze anos tivemos um programa , o e-escolinha, que pretendia dotar todas as crianças do primeiro ciclo com computador. Era um programa inovador, com falhas e com limitações.

    As famílias com ligação à internet não eram muitas, a captação de alunos, famílias e, sobretudo, professores deixou tudo a desejar.

    A resposta encontrada para ultrapassar a situação foi acabar com o programa em 2011.

    Pergunto-me se não estaríamos hoje melhor (com possibilidade de a escola à distância hoje necessária chegar a todos) se tivessem sido corrigidos erros existentes em vez de deitar ao lixo tudo o que estava já conquistado?

    Mas não quero deixar de referir mais dois exemplos de perdas de oportunidade que também estão e vãoó a custar caro.

    Uma é relativa à construção do novo aeroporto.

    Há cinquenta anos que andamos a discutir a sua localização e construção.

    Havemos de voltar a fazê-lo até que chegue uma altura em que já devimos poder dispor dele.

    Então todos irão criticar o governo da altura por não ter feito a obra.

    E esse será o culpado ainda que tenha tomado posse na véspera.

    Ah e o desinvestimento na ferrovia, a degradação a que se deixou chegar a opção ferroviária.

    Como é possível não termos locomotivas e carruagens para além de termos vias férreas não eletrificadas, degradas e obsoletas?

    Como se apostou para além do admissível no betão e no alcatrão?

    Mas não estamos no país que, há uma dúzia de anos, travou e impediu a modernização das vias férreas e recusou o TGV?

    Não se dizia que Portugal não precisava de uma ligação Lisboa/Espanha via Évora, quanto mais de essa e outra a ligar Lisboa à Galiza?

    Como entender e como governar?

    Razão teriam os Romanos…

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