O que está a mudar no mundo?

A invasão da Ucrânia pela Rússia, intempestiva, inesperada e ao sabor dos apetites de um oligarca ensandecido evidenciou várias coisas, entre elas que o poder nas mãos de um psicopata pode pôr em causa a geoestratégia política e a segurança mundial. Ademais, armado com um arsenal de armas nucleares capaz de fazerem de Nagasaki e Hiroshima uma festa de caloiros.

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  • 19:47 | Terça-feira, 01 de Março de 2022
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A pandemia trouxe-nos repentinamente a consciência da fragilidade e da efemeridade da vida humana. Em dois anos morreram milhões de seres humanos vítimas dessa “peste”, ainda hoje inexplicada nas suas origens. Alteraram-se os nossos hábitos, os nossos padrões vivenciais e mentais, o nosso comportamento social.

As mudanças climáticas abruptas, fruto de uma profunda saturação da natureza, cansada de ser agredida pela inconsciência e cupidez humanas, provocaram situações para as quais o homem não estava preparado, gerando cataclismos meteorológicos um pouco por todo o planeta. E isto é o início, pois pouco ou nada tem sido feito para minimizar décadas de acometimentos contra a Terra, todos nós ignorando o que o devir próximo nos trará.

A invasão da Ucrânia pela Rússia, intempestiva, inesperada e ao sabor dos apetites de um oligarca ensandecido evidenciou várias coisas, entre elas que o poder nas mãos de um psicopata pode pôr em causa a geoestratégia política e a segurança mundial. Ademais, armado com um arsenal de armas nucleares capaz de fazerem de Nagasaki e Hiroshima uma festa de caloiros.


 

Os conflitos com o Estado Islâmico, no Médio Oriente, Árabe-Israelita, Afeganistão, Iraque, Síria, etc., transformaram o mundo numa vasta e letal arena e num palco internacional de movimentos migratórios cruéis e sem fim à vista. O homem ao deslocalizar-se bruscamente altera todo o nivelamento global desde 1945 mais ou menos mantido.

Por seu turno, os grandes decisores políticos aparecem-nos pasmados e inquietos, sem soluções à vista, alarmados mas aparentemente pouco inquietos com esta mudança de 180º que o século XXI, em apenas duas exíguas décadas, está a espoletar em catadupas imparáveis e como um poderosa bola de neve de consequências aterradoras.

Teremos uma próxima década para encontrar soluções?

 

(Fotos DR)

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Publicado em Opinião