Meios aéreos

Não aprendendo nada com o passado, continuamos a comprar sucata, repetindo o negócio ruinoso dos 5 aviões pesados Kamov, comprados no tempo de Costa, ministro da Administração Interna, e que continuam inoperacionais, jazendo num qualquer hangar, sem que se apurem responsabilidades nem culpados.

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  • 16:10 | Quarta-feira, 02 de Março de 2022
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Parece que o Estado português lançou, em Dezembro passado, um concurso para aquisição de 12 helicópteros, 6 ligeiros e 6 médios, para combate aos incêndios rurais.

Recorrendo a verbas do PRR, pagará por eles, segundo o caderno de encargos, um máximo de 69.3 milhões de euros, admitindo que as aeronaves possam ter um máximo de 35 anos.

Na Europa, não é comum operar com estas aeronaves, com mais de 10/ 12 anos de existência. Trazem problemas acrescidos de operacionalidade, segurança e manutenção.

Se olharmos a que os actuais, em funcionamento, no Dispositivo Especial de combate a incêndios rurais (DECIR) têm uma média de idades de 44 anos, teremos de concluir que estamos no bom caminho, e a melhorar. O dramático é que, não tendo orçamento para mais, continuamos a comprar meios usados.


Não aprendendo nada com o passado, continuamos a comprar sucata, repetindo o negócio ruinoso dos 5 aviões pesados Kamov, comprados no tempo de Costa, ministro da Administração Interna, e que continuam inoperacionais, jazendo num qualquer hangar, sem que se apurem responsabilidades nem culpados.

Como convém.

 

(Foto DR)

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Publicado em Opinião