Ó Miranda, vai gozar com o Camões!

Sem se rir, invoca com cinismo a causa de tal efeito que, segundo ele, é uma medida de simplificação fiscal com o fim de evitar que os contribuintes se esqueçam do prazo de liquidação.

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    • 16:23 | Segunda-feira, 01 de Dezembro de 2025
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    Este Joaquim Miranda Sarmento, com aquele ar anafado e simpático, é um dos melhores cobradores de impostos que a Democracia viu. Talvez depois do Paulo Macedo, na sua passagem pela Autoridade Tributária…

    O automóvel é uma nédia galinha de ovos de ouro de todos os governos. O cidadão compra um veículo e paga logo ISV, o IVA e ainda o IUC. Depois, cada vez que vai às bombas de gasolina paga mais de 50% ao Estado de ISP.

    Claro que tudo nos é edulcorado pelos “saqueadores”, de tal forma, que ainda parece termos de ficar gratos pelo “assalto”.

    Agora, o anafado ministro determinou que o IUC deverá ser pago em Fevereiro, seja qual for o mês da matrícula do veículo.


    Sem se rir, invoca com cinismo a causa de tal efeito que, segundo ele, é uma medida de simplificação fiscal com o fim de evitar que os contribuintes se esqueçam do prazo de liquidação.

    Da mesma forma que deverá ter uma “task force” paga para inventar mais medidas de ataque aos contribuintes, Sarmento terá outra, criativa, para inventar as mirabolantes justificações.

    Contas feitas, de IUC, ISV, IUC, o Estado arrecada aproximadamente 2.000 milhões de euros ano.

    Com esta nova medida sobre o IUC, prevê-se um aumento de receita de 32 milhões, ou seja de 5,7% ascendendo a 602 milhões de euros.

    Como sempre sou dos utentes com menos sorte. Pago o IUC em finais de Dezembro e, porque lhe tomei o gosto, volto a pagá-lo em Fevereiro. E como eu muitos milhares de portugueses.

    Quem tiver mais do que um carro no agregado familiar, do cônjuge, do filho, etc., tem um mau mês de Fevereiro, pois terá que esportular mais 600 ou 700 euros de uma assentada.

    Mas, ainda assim, ele só quer o nosso bem, pois temos que entender a bondade da medida, que é de simplificação e para evitar esquecimento dos contribuintes que, se alguma coisa já aprenderam, é que com a AT os esquecimentos se pagam a dobrar.

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