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Paulo Neto
Sobre os professores, Maria de Lurdes Rodrigues, talvez a pior ministra da Educação de Portugal no pós 25 de Abril, afirmou com desmemória e pouco pejo:
“Não sei como chegámos aqui assim. Não sei e não quero saber.”
A ministra que desvalorizou e diabolizou sistematicamente os docentes deste país enquanto foi ministra de Sócrates, mais tarde recompensada com um lugar de presidente executiva da FLAD (Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento) e agora como reitora do ISCTE, aparente alfobre “rosa”, está uma vez mais na crista da onda com a polémica gerada acerca da nomeação para vice-reitor do ISCTE do cessante ministro das Finanças, João Leão, e o financiamento de 5 milhões de euros feito pelo governo a esta instituição.
A reitora alega que têm 11 mil alunos. E as outras instituições de ensino superior têm quantos? Refere que em todas há ex-ministros. Certo, mas tantos?
Enfim, “Não sei como chegámos aqui assim…”
Talvez os portugueses gostassem de saber é como ela ali chegou. E já agora… os outros.
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