IP3… finalmente

Ninguém ignora que o tempo decorrido sem que se concretizasse esta infraestrutura tenha sido penalizador para o desenvolvimento da Região e para todos aqueles que utilizam esta via, mas também é preciso dizer que poucos se empenharam para o fazer, apresentando ideias concretas e visíveis. Para além das críticas oportunistas, nada fizeram e não passaram de meros figurantes sem qualquer intervenção neste processo e, se se destacaram, foi apenas e só pela negatividade.

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  • 9:15 | Segunda-feira, 26 de Junho de 2023
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O desejo de transformar o IP3 numa autoestrada sem portagens existe desde há vários anos e corresponde a um merecido anseio de todos os cidadãos que ali circulam.

Nesta Região existem dois nós rodoviários fundamentais – a A24 e a A25.

No que diz respeito à A24, aquando da sua conceção, eram à data Primeiro-Ministro António Guterres, Presidente da República Jorge Sampaio e Ministro do Equipamento Social Jorge Coelho, tendo o seu concurso sido regulamentado pelo DL nº 267/97.


A regulamentação do contrato foi revista posteriormente, já no Governo PSD, tendo sido introduzido o pagamento de portagens e assinado em 17/07/2015 pelos então secretários de Estado das Finanças e das Infraestruturas, respetivamente, Manuel Luís Rodrigues e Sérgio Monteiro.

Relativamente à A25 sucedeu o mesmo pois, no dia 2 de outubro de 1997, foi concebido o projeto, a construção, o aumento do número de vias, financiamento, exploração e conservação, sem portagens em determinados lanços de autoestrada.

Mais tarde, em 2001 foi assinado o contrato de concessão com a Ascendi Beiras Litoral e Alta, sendo então Ministros das Finanças e do Equipamento Social, Pina Moura e Ferro Rodrigues, respetivamente.

Em julho de 2015, já no Governo PSD, este contrato foi também renegociado com o objetivo de introduzir o pagamento de portagens, pelos então secretários de Estado, das Finanças e das Infraestruturas já referidos.

É neste “contexto viário arqueológico”, de autoestradas que têm servido, e bem, esta Região e milhões de utentes, que chegamos ao IP3.

Contrariamente à A24 e à A25, que são incontestáveis realizações do cunho dos governos socialistas, a construção do IP3 remonta originariamente a 1999, mas está, neste preciso momento, em vias de ser concluído, pelo governo socialista de António Costa, com as necessárias alterações ao seu traçado inicial.

Neste interregno passaram pelo país outros Governos Constitucionais, sem que o IP3 se tenha tornado a realidade por todos tão ansiada.

Contudo, em abril 2018 foi anunciado à região, pelo então Ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, o modelo do corredor rodoviário e a sua forma de construção.

Eu tive a honra de acompanhar, desde a primeira hora, a concretização deste projeto, processo onde também estiveram diretamente envolvidos Jorge Coelho, Ana Abrunhosa, João Cota, Rogério Abrantes e José António de Jesus.

Nas próximas semanas, e neste preciso contexto, vamos ter objetivas novidades, que trarão segurança e satisfação a milhões de utentes.

O 1º troço a ser intervencionado será o T3 – Santa Comba Dão-Viseu-, com 27,2 Km, sendo de 130 milhão de euros, aproximadamente, o valor total do investimento, constituindo o maior investimento público rodoviário com verbas do Orçamento de Estado.

Este investimento público é devido a todos os cidadãos, mas principalmente, às mulheres e homens deste território. Os cidadãos/utentes merecem-no. Todos sem quaisquer exceções.

Além disso, constitui uma resposta firme e incontornável para aqueles que sempre descredibilizaram este investimento e nada fizeram para que se tornasse uma realidade.

Ninguém ignora que o tempo decorrido sem que se concretizasse esta infraestrutura tenha sido penalizador para o desenvolvimento da Região e para todos aqueles que utilizam esta via, mas também é preciso dizer que poucos se empenharam para o fazer, apresentando ideias concretas e visíveis. Para além das críticas oportunistas, nada fizeram e não passaram de meros figurantes sem qualquer intervenção neste processo e, se se destacaram, foi apenas e só pela negatividade.

É este modelo antagónico de estar na política que é preciso realçar e enfatizar.

António Costa prometeu e cumpriu.

Estamos todos muito felizes com a concretização desta obra.

Vai acontecer!  Força Viseu!

 

João Azevedo – Deputado PS

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Publicado em Opinião