Cidade Polichinelo

Imaginemos que, por mera circunstância totalmente excepcional, a pouca vergonha, de desrespeito impune pelas regras, sem qualquer tipo de responsabilização, de total desordem, se passava também noutros clubes, em partidos políticos, em instituições públicas e privadas. Conseguem? (Sei que é um exercício complicado e difícil)

  • 12:55 | Sábado, 12 de Fevereiro de 2022
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Ontem parte da população portuguesa assistiu a uma espécie de palhaçada que que teve como palco o Estádio do Dragão.

Imaginemos que, por mera circunstância totalmente excepcional, a pouca vergonha, de desrespeito impune pelas regras, sem qualquer tipo de responsabilização, de total desordem, se passava também noutros clubes, em partidos políticos, em instituições públicas e privadas. Conseguem? (Sei que é um exercício complicado e difícil)

Se, por mera hipótese, assim fosse, com certeza que concordaríamos que podíamos catalogar Portugal como um país retrógrado, falto em progresso, cheio de esquemas de corrupção e jogadinhas por baixo da mesa para fintar a legalidade e as regras instituídas. Um país onde os poderosos, seja por dinheiro, fé ou o que seja valorizado, podem, em liberdade, usar todos os outros.


Nesse caso, hipotético, o que faria falta, o que resolveria a situação era, certamente, mais “liberalismo” e uma “flat tax”.

Felizmente que estas coisas acontecem só no Dragão. Não é?!

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Publicado em Opinião