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A tática repete-se 

Assim estará garantida a atribuição de um valor extra nas pensões lá para o fim do Verão bem perto das eleições autárquicas. De assinalar que o Governo volta a usar a tática que usou aquando da aprovação do programa de governo. 

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    • 19:56 | Sábado, 30 de Novembro de 2024
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    O Orçamento de Estado foi aprovado pelo que podemos entrar na normalidade.

    Com efeito, o Governo deixa de ter de agir com um orçamento que não foi feito por ele, com os constrangimentos que tal pode acarretar, para governar com o seu Programa e o seu Orçamento.

    Certo que teve que incorporar a lei das portagens e do IVA da eletricidade. Mas fê-lo da maneira  que entendeu mais adequada e não considerou ser  impeditivo de apresentar o orçamento. 

    Também tem que acomodar o aumento extraordinário das pensões. Mas, como resulta do estudo da UTAO, não será difícil.


    Aliás, parece que o aumento legal vai ser bem inferior ao que o Governo falou durante a discussão orçamental.

    Assim estará garantida a atribuição de um valor extra nas pensões lá para o fim do Verão bem perto das eleições autárquicas.
    De assinalar que o Governo volta a usar a tática que usou aquando da aprovação do programa de governo.

    Agora alegando que o orçamento, por ter medidas que são de autoria a si externa, é também responsabilidade do PS e do Chega.
    E, para não variar, também sinaliza a “ameaça” de eleições antecipadas.

    Tal como o Programa de Governo obriga os Partidos da coligação ao seu cumprimento, também a execução do orçamento obriga o Governo e quem o suporta.

    Claro que quem o suporta não são os Partidos da Oposição.

     

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