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Paulo Neto
O mundo vive hoje, a nível planetário, uma das piores crises dos últimos 80 anos, desde o último grande cataclismo que foi a IIª Grande Guerra, fundada nos ideais exterminadores e expansionistas-imperialistas de Adolf Hitler.
Hoje e desde o dia 24 de Fevereiro, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, este acto marcial de equívoca fundamentação, gerou uma calamidade global com consequências ainda não quantificáveis.
Comecemos pela enorme mortandade que este ignóbil acto provocou, nas tropas ofensivas e nas defensivas – 100 mil soldados e 40 mil civis ucranianos e 100 mil soldados russos, segundo os últimos dados apurados. Quantas mais vítimas fará agora que vem aí o inclemente Inverno do leste?
Continuemos com a assolação de um país soberano, arrasado pela sanha russa, com a destruição da grande maioria das suas infraestruturas vitais, militares e civis.
Concluamos com os danos colaterais sofridos por todos nós, com o desmesurado encarecimento do custo de vida, com a subida dos combustíveis, do gás, da electricidade, dos cereais e de toda a economia, consequentemente e em geral.
A inflação, a recessão, a especulação, a fome, instituições como o BCE com falaciosos pretextos para cevar a banca à custa das depauperadas carteiras dos cidadãos… tudo tem vindo em catadupa neste ano de 2023 que nos tinha trazido o alívio da Covid19 para nos trazer a pandemia putin, gerada pela megalómana insânia, também como a de Hitler, exterminadora expansionista-imperialista, com os resultados que ninguém hoje ignora.
O que devemos ter bem presente e não deveremos deixar cair no poço da desmemória é que este efeito mundial que a todos consome tem uma causa. E essa causa iniciou-se no aziago dia 24 de Fevereiro com a invasão da Ucrânia pela Rússia. E que os invasores têm rosto. O de Putin…
Putin e a Covid19 passarão para a História pelos piores motivos: como os dois maiores e mais destruidores “vírus” deste primeiro quarto do século XXI.
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