A paleta já está repleta?!…

Para as administrações eram cooptados “estimados clientes” que viam fortunas crescer à custa de alegadas “dicas” entre duas garfadas. Ganharam, num ápice, um inusitado prestígio.

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  • 17:55 | Terça-feira, 21 de Dezembro de 2021
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No mundo da banca predominava a ética da aparência a qualquer preço até que caiu com grande estrondo.

A gestão continuou ao sabor das conveniências por quem se habituou a ter o mundo aos pés, assente numa falsa moralidade. Os banqueiros apareceram como uma espécie de avatar: desfrutavam de um poder simbólico, determinado apenas pela riqueza. A forma de colmatar essa lacuna e tornar-se num verdadeiro avatar foi convidar políticos a entrar no restrito círculo de negócios: “Torre de Babel”… rodeada de ogres e demais criaturas.

Para as administrações eram cooptados “estimados clientes” que viam fortunas crescer à custa de alegadas “dicas” entre duas garfadas. Ganharam, num ápice, um inusitado prestígio. Com este método, era inevitável, vieram na rede alguns “tubarões” saídos das águas turvas que viveram no perímetro dos negócios públicos e economia rentista. O acesso ao crédito permitia acumular ganhos, como o Tio Patinhas, especialista em forretice e em mergulhos no cofre-forte atascado de notas verdes.


 

 

Não adianta invocar as ancestrais indulgências. As vítimas continuam de pé, existem, não querem ser carrascos, mas querem que se faça Justiça.

Daí a pergunta: a paleta já está repleta ou falta mais alguém?!…

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Publicado em Opinião