A Europa, os EUA e os afegãos…

Subordinar a vida coletiva à discussão dos lucros escandalosos dos agiotas e “remuneração dos acionistas” faz com que, por exemplo, o petróleo baixe 40% nos mercados e o preço por litro para o consumidor, suba uns quantos cêntimos.

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  • 12:38 | Quarta-feira, 01 de Setembro de 2021
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A Europa e os EUA não podem dar sinais contraditórios, perante a nova vaga de refugiados afegãos, despidos de bens e à míngua de pão e paz, na expectativa de ter um lugar para morar, sem a ameaça de morte violenta.

A Europa e os EUA não podem permitir, que se venham a instalar novos campos de refugiados de países destroçados pela guerra civil, como no Afeganistão, Líbia, Líbano, Síria, Iraque, etc.

Se não fizerem a sua obrigação humanista abrem a porta ao radicalismo extremista e aos facínoras do estado islâmico que já instalaram o terror e o medo entre as suas próprias populações.

Neste contexto, a censura não se deve dirigir ao cidadão comum, mas a quem o colocou entre a espada e a parede e lhe fechou a porta à compreensão humana.


 

 

Subordinar a vida coletiva à discussão dos lucros escandalosos dos agiotas e “remuneração dos acionistas” faz com que, por exemplo, o petróleo baixe 40% nos mercados e o preço por litro para o consumidor, suba uns quantos cêntimos.

Estamos a falar de pessoas como nós, de seres humanos a fugir da tortura e da violência religiosa, racial, de género, etc.

A União Europeia e os EUA criaram um atoleiro afegão e dele, por paradoxal que isso pareça, não podem sair a nado, sem sujar as botas, de avião ou assalto, como se viu em Cabul, por parte dos militares ocidentais no Afeganistão.

O exemplo vai andar uns anos por aí, como um elefante numa loja de porcelana…

 

(Fotos DR)

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Publicado em Opinião