A CMV e os vereadores migrantes

Guilherme Almeida, que fará muita falta também na ADDLAP onde desempenhava funções de “chefe” por indigitação do vereador João Paulo Gouveia. Partirá, mas deixando saudade e uma casa próspera, desafogada, exemplarmente gerida e decerto com muito dinheiro de fundos comunitários nos seus cofres para distribuir pelos municípios que a integram.

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  • 18:05 | Terça-feira, 28 de Dezembro de 2021
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A autarquia viseense, na figura e estrutura do seu executivo, sofreu uma irreparável baixa com a “indigitação” pela comissão política concelhia, de Guilherme Almeida, candidato nº 6 da lista de Fernando Ruas, não eleito mas decerto precioso conselheiro no âmbito das freguesias que tanto nele confiaram.

Guilherme Almeida, que fará muita falta também na ADDLAP onde desempenhava funções de “chefe” por indigitação do vereador João Paulo Gouveia. Partirá, mas deixando saudade e uma casa próspera, desafogada, exemplarmente gerida e decerto com muito dinheiro de fundos comunitários nos seus cofres para distribuir pelos municípios que a integram.

Entretanto, com a putativa vitória do PSD em 30 de Janeiro, Rui Rio logo se aprestará a formar governo, começando pelo incontornável Arlindo Cunha, perito em agricultura, vinhos e etc. para a pasta… da Agricultura, naturalmente.


De seguida, prevê-se que de imediato convide o vereador João Paulo Gouveia para secretário de Estado dessa tutelada pasta, o que provavelmente não será recusado, ciente este do profícuo contributo que trará ao País.

Assim, se Guilherme Almeida não fosse para deputado da Nação, como nº 6 alcandorar-se-ia finalmente a vereador executivo, na sua ausência subirá Sofia Mesquita, que com Leonor Barata, Mara Almeida e Pedro Ribeiro constituirão um sábio “team” de luxo para coadjuvar Ruas na governação do território.

Por ainda não serem muito conhecidos dos viseenses e por natural falta de experiência executiva, Fernando Ruas, sempre atento e profiláctico, no início de Dezembro providenciou à nomeação do seu antigo vereador de 24 anos de fiéis e leais serviços, Américo Nunes, para superintender aos dossiers mais complexos. Todavia, com a equipa inicial a perder possível coesão, poderá ter que se munir ainda de mais algum competente “treinador”.

Fazemos votos para que esta “sangria desatada” estanque, a bem da estabilidade e “CONFIANÇA” que o plantel mereceu aos viseenses, os quais depositaram enorme esperança neste notabilíssimo leque de experientes autarcas, “CONFIANÇA” que lhes concedeu uma vitória sobre a lista opositora, por expressivos 4 mil votos de diferença em 92.427 eleitores, ainda assim, inesperadamente, com menos um vereador do que no anterior executivo.

 

(Foto DR)

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Publicado em Opinião